O balanço do Tesouro Direto de 2019, divulgado nesta terça-feira (28), mostra que o programa se consolidou como oportunidade de investimento para todos os grupos da sociedade brasileira. De acordo com os dados, o Tesouro Direto ultrapassou a marca de 1,2 milhão de investidores ativos em 2019, crescimento de 52,76% em relação a 2018. Já o número de investidores cadastrados quase dobrou, somando 5.626.333 contas, incremento de 2,51 milhões de pessoas em 2019.
Outro recorde registrado foi com relação à participação feminina, que cresceu de 29,64% em dezembro de 2018 para 31,37% em dezembro de 2019. A fatia dos investidores na faixa etária de 16 a 25 anos também alcançou o maior valor da série: 18,75%.
Os resultados refletem o esforço do Tesouro Nacional de fomentar o Programa Tesouro Direto como uma oportunidade de investimento para todos os grupos da sociedade brasileira.
No ano de 2019, o número total de operações foi de 5,51 milhões, uma média de 459 mil por mês. Trata-se de um recorde histórico, que representa um crescimento de 105,01% em comparação com 2018. As emissões somaram R$ 30,88 bilhões, com crescimento de 72,09% em relação ao ano anterior.
Os títulos mais demandados pelos investidores no ano passado foram os indexados à taxa Selic, que totalizaram R$ 14,16 bilhões, quase metade das vendas. Os títulos indexados à inflação somaram R$ 11,39 bilhões e corresponderam a 36,89% do total, enquanto os títulos prefixados totalizaram R$ 5,33 bilhões em vendas, ou 17,27% do total.
Título mais rentável
Em abril de 2019, o Tesouro Direto deu mais um passo importante para tornar o Tesouro Selic ainda mais atrativo, reduzindo a diferença entre a taxa de investimento e a taxa de resgate – conhecida como spread de compra e venda – de 0,04% para 0,01% ao ano, o que na prática tornou o investimento nesse tipo de título mais rentável.
Agência Brasil