O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, assinou hoje com a empresa Klabin, produtora e exploradora de papéis, o contrato para exploração do terminal de contêineres PAR 01, localizado no Porto de Paranaguá (PR) – o segundo maior do país, perdendo apenas para o de Santos (SP), e o maior porto graneleiro da América Latina.
O terminal foi arrematado pela Klabin em leilão que ocorreu em agosto de 2019, no âmbito do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI). O terminal será usado para a movimentação e o armazenamento de celulose e cargas em geral pelo prazo de 25 anos. O local era um galpão antigo que estava em desuso. A expectativa é que a empresa invista R$ 87 milhões no empreendimento, gerando cerca de 300 empregos diretos e indiretos.
De acordo com o Ministério da Infraestrutura, a implantação ocorrerá em duas fases. A primeira, destinada à obtenção das licenças e construção do novo armazém, com início ainda em 2020.O terminal arrematado pela Klabin tem uma área de 27.530 metros quadrados e uma capacidade estática total de aproximadamente 80 mil toneladas, considerando densidade média de armazenagem de 4 toneladas por metro quadrado para cargas gerais ou granéis sólidos.
A expectativa é que, finalizada a obra, o terminal atenda à demanda crescente do segmento florestal, em especial celulose, dos estados do Paraná, de Santa Catarina e São Paulo.
O Porto de Paranaguá é operado por 45 empresas, espalhadas por um pátio de 538 mil metros quadrados (considerando veículos, contêineres e pátios). O produto mais exportado por meio desse porto é a carne de frango congelada, e o produto mais importado são fertilizantes.