A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 1,040 bilhão e corrente de comércio de US$ 8,665 bilhões, na primeira semana de março de 2020 – com cinco dias úteis –, como resultado de exportações no valor de US$ 4,852 bilhões e importações de US$ 3,812 bilhões. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (9/3) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia.
No ano, as exportações totalizam US$ 35,709 bilhões e as importações, US$ 33,247 bilhões, com saldo positivo de US$ 2,462 bilhões e corrente de comércio de US$ 68,956 bilhões.
Confira os dados completos da balança comercial
Análise do mês
Nas exportações, comparadas a média até a primeira semana de março de 2020 (US$ 970,5 milhões) com a de março de 2019 (US$ 917,3milhões), houve crescimento de 5,8%, em razão do aumento nas vendas de produtos básicos (+6,2%), de US$ 497,3 milhões para US$ 528,3 milhões; e semimanufaturados (+21,4%), de US$ 108,1milhões para US$ 131,2 milhões.
Por outro lado, caiu a venda de produtos manufaturados (-0,3%), de US$ 311,9 milhões para US$ 311,0 milhões. Em relação a fevereiro de 2020, houve aumento de 6,8%, devido à expansão nas vendas das três categorias de produtos: básicos (+5,4%), de US$ 501,2 milhões para US$ 528,3 milhões; semimanufaturados (+26,5%), de US$ 103,7 milhões para US$ 131,2 milhões; e manufaturados (+2,4%), de US$ 303,7 milhões para US$ 311,0 milhões.
Nas importações, a média diária até a primeira semana de março de 2020, de US$ 762,4 milhões, ficou 10,3% acima da média de março do ano passado (US$ 691,2 milhões). Nesse comparativo, cresceram os gastos, principalmente, com químicos orgânicos e inorgânicos (+30,9%), farmacêuticos (+26,5%), instrumentos de ótica e precisão (+17,9%), equipamentos eletroeletrônicos (+11,3%) e equipamentos mecânicos (+9,4%).
Ante fevereiro/2020, registrou-se crescimento de 3,5%, pelo aumento nas compras de alumínio e suas obras (54,1%), equipamentos eletroeletrônicos (+23,7%), instrumentos de ótica e precisão (+21,8%), químicos orgânicos e inorgânicos (+18,1%), farmacêuticos (+7,1%).