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Custos logísticos crescem de duas a três vezes com pandemia e carga demora cerca de 20 dias para chegar ao destino

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A Associação Brasileira de Importadores e Distribuidores de Produtos para Saúde – ABRAIDI – organizou uma reunião virtual com empresas associadas e com outras associações coirmãs. Executivos relataram que as regiões norte e nordeste têm sido as mais problemáticas em questões logísticas para o desembarque de cargas de produtos de saúde. As empresas que buscaram opções rodoviárias também têm enfrentado restrições por conta de fronteiras fechadas entre estados, com relatos de perdas de cargas, muitas delas insumos de saúde perecíveis que precisam de refrigeração abaixo dos 20 graus Celsius.

Os custos de transporte subiram de duas a três vezes com a interrupção de voos e restrição da malha aérea internacional. “Consequentemente as cargas importadas que demoravam em média 5 dias para chegar ao destino, agora estão levando entre 15 e 20 dias”, conta o diretor-executivo da ABRAIDI, Bruno Bezerra, com base nos relatos apresentados.

A ABRAIDI e entidades da saúde terão nova reunião com executivos do Ministério da Infraestrutura e da Agência Nacional da Aviação Civil para apresentar as dificuldades e buscar soluções. “Tanto o Ministério quanto a ANAC se mostraram dispostos a auxiliar empresas e associações para tentar resolver os gargalos logísticos e fazer com que a carga de insumos para a saúde chegue ao seu destino”, lembrou o diretor-técnico da ABRAIDI, Sérgio Madeira, que tem participado das reuniões com o Governo Federal e a ANAC.

Além de empresas associadas da ABRAIDI, participaram da reunião representantes da Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa – Interfarma, Câmara Brasileira de Diagnóstico Laboratorial – CBDL, Associação Brasileira de Indústria de Alta Tecnologia de Produtos para a Saúde – Abimed, Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica – Abramed, entre outras.

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