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O infarto não respeita quarentena

Sinais do infarto podem surgir bem antes de ele acontecer

Segundo a Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI), houve uma redução de 70% nos atendimentos de infarto no país. Isso significa que as pessoas estão, muito provavelmente, com medo da pandemia do COVID-19 e mesmo infartando não estão buscando socorro médico.

Para mudar essa realidade, a SBHCI lançou a campanha “O infarto não respeita quarentena”, com o objetivo de fazer com que as pessoas identifiquem o sinal de infarto e busquem imediatamente pelo atendimento médico, em caso de suspeita.

Para mais informações deixo disponível o site da campanha: www.coracaoalerta.com.br.

INFARTO: DOR NO PEITO NÃO É O ÚNICO SINAL

Infarto fulminante é um termo criado justamente para designar o infarto agudo do miocárdio, ou seja, quando o indivíduo não consegue atendimento rápido e emergencial e morre antes de chegar ao hospital.

Com agilidade e consciência é possível agir em situação de emergência e evitar que uma pessoa chegue ao óbito, visto que cada minuto que passa após a parada cardíaca representa 10% de aumento das chances de morte.

Por isso, o passo a passo para prestar primeiros socorros em caso de morte súbita é:

1. Checar se a pessoa está respirando;
2. Se sim, solicite socorro imediatamente ao Corpo de Bombeiros e SAMU ligando, respectivamente, para os números 193 e 192
3. Caso a pessoa não esteja respirando, deve-se chamar o socorro e iniciar a massagem cardíaca fazendo, pelo menos, cem compressões por minuto até a ajuda especializada chegar.

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