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Oi terá fazendas de energia renovável na Região Sul em 2020

A Oi colocou em operação no estado de Minas Gerais a primeira fazenda solar de suas 25 unidades de produção de energia contratadas para este ano no Brasil, incluindo a Região Sul. Dentre as instalações, estão usinas Solares, de Biomassa e Centrais Geradoras Hidráulicas (CGH). A usina solar fotovoltaica inaugurada este ano fica localizada no município de Francisco Sá, a cerca de 50 km da Montes Claros. As 25 plantas somam uma capacidade instalada de 123 MWp (medida de potência energética de células fotovoltaicas), o que representa a geração e consumo de 170 mil casas de classe média. Com todas as usinas operando até o final de 2020, a Oi passa a ser a referência no Brasil de empresa de autoconsumo renovável em geração distribuída (GD), segundo dados da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).

O projeto em Francisco Sá foi implantado em parceria com a empresa Solar Grid e faz parte do plano estratégico da Oi para diversificar a sua matriz de consumo. A GD será compensada pela Oi nas contas de energia de suas unidades de consumo, conforme normas vigentes. Assim, a energia produzida será injetada na rede distribuidora de energia local, e utilizada para abater do consumo de energia de cerca de 20 mil unidades da Oi, entre prédios, estações, torres, lojas e outros imóveis da companhia no Estado. O objetivo é utilizar fontes renováveis com menor custo, complementando a aquisição do grande volume de energia no mercado livre, onde a companhia compra energia incentivada, como de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), Eólica e de biomassa.

“As iniciativas estruturantes, sejam elas no consumo ou aquisição de energia, tais como geração distribuída, migração de unidades para o mercado livre, projetos de eficiência energética, entre outras iniciativas estratégicas, resultarão num ganho anual de cerca de R$ 400 milhões para a companhia”, afirma Bernardo Scudiere, diretor de Energia e Sustentabilidade da Oi.

As demais fazendas de energia serão implantadas ao longo do ano nos estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Pará, Maranhão, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Bahia, Tocantins, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, São Paulo e Distrito Federal.

Nos últimos anos, a Oi vem aumentando o consumo de energia limpa, vinda de fontes renováveis, e vendida a preços mais baratos do que as de fontes não-renováveis no mercado de energia livre.  A participação da energia limpa na matriz de consumo global da operadora passará de 15,8%, em 2018, para 60% ao final de 2020. Outra medida dentro deste programa foi a troca de 240 mil lâmpadas fluorescentes pelas do tipo LED em imóveis da companhia em 16 estados. As lâmpadas LED, além de consumirem menos eletricidade, duram mais.

 

 

 

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