É hora de pisar no freio. Se existe algo que 2020 tem nos ensinado é que chegou o momento de desacelerar. Velhos hábitos não nos cabem mais e chegou o momento de viver a casa intensamente. Um dos símbolos do modernismo no Brasil, Paulo Mendes da Rocha disse que “o objeto primordial da arquitetura é amparar a imprevisibilidade da vida”. E, quem poderia prever o que este ano nos reservou? Nesse momento de reclusão, usamos cada cantinho a nosso favor. Olhar para dentro se tornou uma necessidade e ambientes para uma pausa no dia-a-dia ganham cada vez mais espaço.
Mais do que nunca, é a hora de enxergar a casa sob um aspecto de aconchego e proteção. Nesse cenário, ganham protagonismo tendências como a biofilia, hygge e cocooning, que prezam, respectivamente, pelo contato mais próximo com a natureza, conforto em primeiro lugar e um movimento de “encasulamento”. Não é à toa que apps de meditação, livros, papel e caneta, clássicos de cinema e lives de exercício são os queridinhos do momento. Mas, onde tudo isso acontece?
Varandas verdes, cantinhos de leitura, ofurôs, espaços ao ar livre, um sofá em frente à lareira. Seja qual for seu espaço preferido, o importante é estar pronto para se desconectar e experenciar cada momento do hoje. Separamos alguns ambientes com uma atmosfera acolhedora, ideal para quem busca viver com mais calma:
Projeto Claudia Albertini com MDF Savana, da Guararapes | Foto Demian Golovaty
Projeto Michele Krauspenhar | Foto Dea Fylyk
Projeto Studio Architetonika Nomad | Foto Fernando Navarro
Projeto Alessandra Gandolfi | Foto Eduardo Macarios
Projeto Andréa Benthien | Foto Dea Fylyk
Projeto Ana Cris Avila | Foto NenadRadovanovic
Projeto UNIC Arquitetura | Foto Eduardo Macarios
Projeto BE. Studio | Foto Renata Salles
Projeto Daniela Barranco | Foto Marcelo Stammer