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Como funciona o fulfillment em marketplaces?

Prática pode triplicar as vendas ao aumentar a visibilidade do anúncio e reduzir os custos com frete

Como funciona o fulfillment em marketplaces?
Alguns canais de marketplace já oferecem essa estrutura em que o trabalho do lojista se resume em fornecer os produtos e vender.

Considerado uma nova tendência, o fulfillment em marketplaces é cada vez mais usado como forma de conquistar os consumidores por meio da velocidade e dos custos de entrega em meio a uma competição cada vez mais acirrada entre os marketplaces.

Também chamada de order fulfillment, essa prática representa toda a operação logística do e-commerce, desde o seu centro de controle, incluindo o recebimento do pedido, até a expedição para o envio. Ou seja, quando falamos de fulfillment, falamos de olhar para o processo completo de logística e melhorar cada detalhe a fim de agilizar a entrega e melhorar a experiência do consumidor.

Alguns canais de marketplace já oferecem essa estrutura em que o trabalho do lojista se resume em fornecer os produtos e vender. Toda a operação logística de envio e da emissão de notas fica por conta do marketplace, facilitando muito a operação do seller.

Em alguns casos onde a sede do lojista está próxima de um centro de distribuição do marketplace, as vendas podem chegar até a triplicar graças a uma maior facilidade no envio e uma maior visibilidade do anúncio. O Mercado Livre, por exemplo, exibe uma sinalização de que o produto funciona com fulfillment e oferece a opção de filtrar artigos com entrega full.

Nesse marketplace em específico, o full funciona como um ótimo chamariz por implicar uma economia significativa no frete. Tanto os lojistas, quanto os consumidores, sabem o quanto um frete barato aguça o impulso de compra do consumidor, além de melhorar a reputação da seller.

O impacto financeiro do fulfillment é tão significativo para os marketplaces que a gigante Amazon anunciou no final do ano passado a construção de mais 3 centros de distribuição em Betim/MG, Distrito Federak e Santa Mari/RS, chegando a um total de 8 centros de distribuição espalhados pelo Brasil.

De forma geral, a regra principal para vender no fulfillment é que seja enviado um produto de alto giro. Caso o produto fique parado no centro de distribuição, é cobrada uma taxa de armazenagem. Pequenos lojistas costumam ter dificuldade de aprovação no programa, pois alguns marketplaces exigem um faturamento mínimo de R$ 10 mil a R$ 15 mil, dependendo do canal.

Diversos sellers perceberam uma certa demora na aprovação de vendedores que não moram em São Paulo. Uma dica válida é enviar uma vez por semana seu cadastro de aprovação para o fulfillment. Também é necessária uma maior atenção com a cobrança de frete ou devolução com o programa full.

Quando uma devolução ou troca de mercadoria acontece no modelo full, o custo acaba sendo maior do que o lojista pagou para fazer o envio do produto. Para evitar prejuízos nesses casos é importante ter uma boa gestão financeira e comparar os valores do frete.

Para Cássio Serea, diretor do KONCILI, é preciso ter uma boa estratégia para controlar o motivo dessa devolução e verificar possíveis defeitos. “Uma ferramenta de conciliação automática ajuda a ter visão desses problemas e prevenir que seu dinheiro seja perdido em cobranças indevidas. Dentro do Koncili, você pode conferir relatórios completos e indicadores sobre cada venda para entender as cobranças e o que pode ser melhorado na operação”.

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