Curitiba é a primeira cidade em consumo potencial de móveis no Estado do Paraná. O município ocupa a 6ª colocação no ranking das maiores cidades consumidoras de móveis do Brasil, com um valor estimado de R$ 1,15 bilhão em 2019 e um crescimento nominal de 9,8% nos últimos cinco anos.
Os dados fazem parte do mapeamento realizado pelo IEMI Inteligência de Mercado, que mostra ainda que a cidade teve participação de 1,5% no consumo nacional em 2019.
No Brasil, o consumo de móveis e colchões alcançou o valor de R$ 90,4 bilhões, em 2019, a preços de varejo, com um gasto médio por domicílio de R$ 1.293 por ano.
Varejo de móveis
Paraná é o 4º estado brasileiro em número de pontos de venda de móveis e colchões no Brasil. São mais de 3.900 e uma participação de 8,4% do total nacional.
A maioria das empresas no Estado estão voltadas à produção de móveis de madeira. O segundo segmento é o de móveis de metal, seguido de empresas produtoras de outros móveis e, por fim, as produtoras de colchões.
No País, existem cerca de 47,3 mil pontos de venda que comercializam produtos do segmento (especializados e não especializados), os quais comercializaram mais de 380 milhões de peças de móveis e colchões, gerando uma receita total estimada em R$ 90,4 bilhões em 2019.
Embora a maior parte dos setores tenha sofrido com os impactos da crise causada pela Covid-19, o varejo do setor moveleiro se recuperou rapidamente. Segundo o IEMI, os resultados dos últimos três meses de 2020 reverteram a tendência de queda inicial e já apontam para um crescimento da ordem de 8,2%, no varejo de móveis e colchões, em volumes de peças comercializadas em relação a 2019.
Para 2021, os resultados preliminares apontam para um crescimento de 3,5% no varejo de móveis e colchões em volume de peças e aumento de 2,8% em valores nominais, quando comparados com 2020.
Produção de móveis
O Estado também é o terceiro maior produtor de móveis e colchões do Brasil. Em 2019, sediou 2.536 unidades produtoras, o que representa 13,6% do total nacional, além de empregar cerca de 41 mil funcionários e ser responsável pela produção de 64 milhões de peças.
Em sua totalidade, o Brasil contou com 18,6 mil unidades produtoras, que empregaram 270,3 mil funcionários, em 2019. No período, foram produzidas 437 milhões de peças de móveis e colchões, o que gerou uma receita nominal de R$ 69,9 bilhões, com crescimento de 4,3% em comparação a 2018.
Ao contrário do varejo, o IEMI estima para 2020 uma queda de 3,8% no volume de peças produzidas pelo setor, enquanto em valores espera-se um crescimento de 9,7% na receita da indústria moveleira pode chegar a, frente aos resultados de 2019.
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