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Ano letivo de 2021: como serão os novos desafios das escolas

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As estratégias adotadas pelas escolas para garantir a aprendizagem em 2021 passam por ensino híbrido, avaliação diagnóstica e investimento em tecnologia

Com o ano letivo de 2021 prestes a ser iniciado no próximo mês, as escolas ainda se deparam com um cenário de aumento no número de casos da Covid-19 que preocupa e faz muitos pais se perguntarem como será o ensino neste início de ano. Uma parcela dos pais ainda não sabe se irá enviar os filhos para as aulas presenciais e alguns sequer realizaram a matrícula. Ainda não é possível afirmar com certeza quando as escolas conseguirão trabalhar com a totalidade dos alunos na modalidade presencial e nem quando 100% dos pais se sentirão seguros para enviar os filhos para as escolas. A saída, para as instituições de ensino, tem sido adotar estratégias que permitam iniciar o ano letivo oferecendo aos alunos as duas possibilidades de aprendizagem: presencial e on-line. Diretores e professores passaram os últimos meses se preparando e definindo uma programação que concilia aulas presenciais com aulas remotas, para que o aluno tenha acesso ao conteúdo, seja de que forma for. Algumas instituições já têm planos e novidades para o ensino híbrido enquanto perdurar a pandemia.

Com 20 unidades em Curitiba, Ponta Grossa, Londrina, Cascavel, Foz do Iguaçu, Joinville e Florianópolis, o Colégio Positivo já desenvolveu um plano de transição que contempla o presencial e o on-line, sem prejudicar o aprendizado dos alunos. “Preparamos um projeto de retomada da aula presencial que contempla um período de transição. Cientes de que a pandemia ainda não acabou, estamos focados em dois grandes pilares: o aprendizado de qualidade do aluno e a saúde e bem-estar de todos”, afirma Celso Hartmann, diretor geral do Colégio Positivo.

Segundo o diretor, o Colégio Positivo inicia os trabalhos no dia 8 de fevereiro, com atividades focadas exclusivamente na recuperação de conteúdos e apoio socioemocional para aqueles que apresentam lacunas em relação ao aprendizado de 2020. O ano letivo para todos os alunos começa efetivamente no dia 22 de fevereiro. “Vale ressaltar que nenhum aluno perderá conteúdo ou terá menos dias letivos ao iniciar no dia 22. As atividades oficiais só começarão a contar a partir dessa data. O que será realizado antes é uma revisão dos conteúdos vistos pelos alunos em 2020. Esse cuidado que decidimos ter é necessário para que todos iniciem 2021 sem lacunas, nem prejuízos, em relação a 2020”, destaca Hartmann.

A qualidade da interação entre o on-line e o presencial também requer atenção para garantir a aprendizagem de quem estiver em casa. Pensando nisso, o Colégio Positivo vai disponibilizar a transmissão ao vivo de todas as aulas mantendo dentro da sala um profissional responsável por fazer a comunicação entre professor e aluno remoto. “O aluno em casa que tiver uma dúvida ou quiser participar da aula vai enviar uma mensagem e esta pessoa que estará atenta a isso vai acionar o professor”, detalha o diretor.

Avaliação e interdisciplinaridade

Outra grande preocupação das escolas, que deve se tornar uma das heranças positivas dessa pandemia para a Educação, é a mudança na forma de avaliação dos alunos. Educadores passaram boa parte do tempo em 2020 e também neste início de ano debatendo e reformulando as propostas de avaliação da aprendizagem. O diretor do Colégio Crescer, em Campinas, Anderson Gama, conta que essa é a área com maior alterações para eles. “Os processos de avaliação tradicionais se mostraram ineficientes para o ensino remoto. Então tivemos que sentar, pensar e buscar novos caminhos para 2021”, explica.

Para este ano, as avaliações do Colégio, que é conveniado ao Sistema Positivo de Ensino, serão baseadas em projetos, seminários e trabalhos, de tal forma que a execução pelos alunos consiga, de fato, provar que o estudante domina determinado conteúdo. “A tradicional prova ainda é um instrumento importante e não estamos dizendo que vamos abrir mão dela completamente, mas teremos que fazer adaptações. Em vez de assinalar um X na resposta A, B ou C, talvez se exija do aluno que ele grave um vídeo explicando como e porque chegou a determinado resultado”, explica o diretor.

Depois de um bom tempo debatendo a respeito, ficou estabelecido também que, para este ano, os professores já devem iniciar o planejamento pedagógico estabelecendo instrumentos de avaliação que permitam o trabalho integrado com outros docentes e unidades curriculares, para que possam ser construídos projetos e atividades interdisciplinares. “Isso vai facilitar a vida dos professores, que poderão atuar em conjunto e certamente trará um ganho enorme para os alunos também”, completa Gama.

Estrutura técnica

A tecnologia foi fundamental em 2020 e continuará sendo indispensável em 2021. Por isso, outro aspecto bastante importante para as escolas é garantir uma estrutura técnica adequada que permita realizar as transmissões e oferecer os conteúdos para quem está em casa. “Nossa escola está preparada com roteadores de alta performance que permitem até 150 dispositivos conectados ao WiFi ao mesmo tempo. Temos duas redes de internet e ainda um back-up com mais oito aparelhos celulares para uso do 4G, em caso de emergências, como falta de energia elétrica, por exemplo. A previsão é que tenhamos neste ano 30 salas transmitindo aulas presenciais de forma simultânea”, detalha o diretor do Crescer.

O Centro Educacional e Cultural Meta, em Rio Branco (AC), também realizou investimentos para melhorar ainda mais a estrutura tecnológica da escola. Para este ano, foram comprados novos notebooks, câmeras e microfones para renovar os equipamentos já existentes e realizar a transmissão das aulas. “Estamos nos preparando para atender aos alunos que vierem para a escola, mas também aqueles que vão ficar em casa. Estamos instalando câmeras especiais nas salas de aula que vão permitir ao aluno que não está presente enxergar muito mais do que apenas o professor. Nosso objetivo é que ele se sinta em sala de aula, completamente integrado”, afirma Evaristo De Luca, diretor geral do colégio.

E como fazer com que o aluno em casa, encontre disposição para permanecer um período inteiro – manhã ou tarde – na frente do computador e sem perder o foco? Para De Luca, o segredo estará também na forma como este conteúdo será aplicado. “Nossos professores sabem que têm um desafio pela frente e, por isso mesmo, têm em mente que as aulas deverão ser muito mais dinâmicas e interativas. Nenhum professor poderá sentar para preparar uma aula da mesma forma como fazia antes da pandemia”, ressalta.

Para este início, a escola teve o cuidado de preparar um programa especial de sondagem e avaliação diagnóstica. “Os primeiros 45 dias de aula serão de atividades revisionais, para que os professores entendam quais as lacunas a serem preenchidas e ajudem os alunos a se prepararem para começar a receber o conteúdo de 2021. Passamos bastante tempo debruçados em cima disso, construindo uma apostila digital própria, com a ajuda do Sistema Positivo de Ensino, que nos ofereceu material para servir como base e ponto de partida. Dessa forma, temos certeza que todos os nossos alunos estarão prontos e em condições de receber o conteúdo programado para o ano letivo de 2021”, destaca De Luca.

 

Sobre o Colégio Positivo

O Colégio Positivo compreende oito unidades na cidade de Curitiba, onde nasceu e desenvolveu o modelo de ensino levado a todo o país e ao exterior. O Colégio Positivo – Júnior, o Colégio Positivo – Jardim Ambiental, o Colégio Positivo – Ângelo Sampaio, o Colégio Positivo – Hauer, o Colégio Positivo – Internacional, o Colégio Positivo – Água Verde, o Colégio Positivo – Boa Vista e o Colégio Positivo – Batel atendem alunos da Educação Infantil ao Ensino Médio, sempre combinando tecnologia aplicada à Educação, material didático atualizado e professores qualificados, com o compromisso de formar cidadãos conscientes e solidários. Em 2016, o grupo chegou em Santa Catarina – onde hoje fica o Colégio Positivo – Joinville e o Colégio Positivo – Joinville Jr. Em 2017, foi incorporado ao grupo o Colégio Positivo – Santa Maria, em Londrina (PR). Em 2018, o Positivo chegou a Ponta Grossa (PR), onde hoje está o Colégio Positivo – Master. Em 2019, somaram-se ao Grupo duas unidades da escola Passo Certo, em Cascavel (PR), e o Colégio Semeador, em Foz do Iguaçu (PR). Com a aquisição do Colégio Vila Olímpia, em Florianópolis (SC), o Colégio Positivo passa a contar com 20 unidades de ensino, em sete cidades, no Sul do Brasil, que atendem, juntas, aproximadamente 15 mil alunos desde a Educação Infantil ao Ensino Pré-Vestibular.

Sobre o Sistema Positivo de Ensino

É o maior sistema voltado ao ensino particular no Brasil. Com um projeto sempre atual e inovador, ele oferece às escolas particulares diversos recursos que abrangem alunos, professores, gestores e também a família do aluno com conteúdo diferenciado. Para os estudantes, são ofertadas atividades integradas entre o livro didático e plataformas educacionais que o auxiliam na aprendizagem. Os professores recebem propostas de trabalho pedagógico focadas em diversos componentes, enquanto os gestores recebem recursos de apoio para a administração escolar, incluindo cursos e ferramentas que abordam temas voltados às áreas de pedagogia, marketing, finanças e questões jurídicas. A família participa do processo de aprendizagem do aluno recebendo conteúdo específico, que contempla revistas e webconferências voltados à educação.

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