“O setor de logística precisa estar muito bem alinhado com o que acontece na fábrica, seguindo uma organização em todos os processos para que a empresa não se perca”. Essa declaração de Renato Pádua, Executivo de Contas da CWBem, traduz o que toda indústria precisa seguir: Manter seus processos logísticos de forma adequada para conseguir rastrear tudo o que é despachado é produzido.
As facilidades são muitas, como a ampla utilização de mecanismos como QR Code nas caixas, ideais para uma melhor rastreabilidade do que saiu da indústria relacionando com o destino. Em alguns casos até mesmo drones podem entrar em ação nos galpões, principalmente em espaços com pé direito alto, o que facilitaria o processo de localização.
Mas toda essa tecnologia se perde se não tiver organização no processo. Para saber quais são esses processos, bem como a importância de cada um deles, Renato explica detalhadamente o que significa cada etapa:
Logística inbound
É a logística de entrada e está diretamente relacionada com o que faz parte da rede de fornecedores e seu gerenciamento. Para Renato, a chave do sucesso desta etapa reside em criar uma estratégia de operação muito bem segmentada para as equipes e empresas envolvidas: “Há um benefício enorme na terceirização do processo logístico, principalmente quando falamos do que está chegando na indústria. Mesmo quando a operação é realizada por outra organização, o controle sobre a atividade é interessante e com menos chances de erros, justamente por ser feito por equipes que sabem o que fazer. São profissionais que tiveram experiência em outras frentes, de outras empresas, e as soluções que são aplicadas, todas de maneira personalizada, sempre serão baseadas em cases de sucesso.”
Logística In house
Partimos para a logística interna, quando toda a gestão de estoque passa a ser o foco do processo. Mais uma vez, a terceirização desafoga a empresa em desperdiçar tempo e recursos em algo que não é de sua expertise. Neste momento, a logística In house sana problemas com segurança e de espaço físico, principalmente quando todo o estoque está localizado em regiões mais afastadas: “Uma equipe terceirizada consegue entender a demanda pelo produto, se é algo estável, sazonal, irregular ou se está em declínio, gerando inclusive informações que ajudam na produção. É uma opção mais segura em termos de impacto de custos que ajudam na melhora da qualidade do serviço oferecido, evitando atrasos”.
Logística outbound
Vencida estas etapas, temos a logística de saída quando entra transporte de mercadorias e a definição de quais canais de distribuição ( e de modais) são mais eficientes: “Novamente a terceirização cumprindo seu papel. A logística outbound lida com os produtos finais garantindo resultados satisfatórios. Quando a empresa foca em apenas criar seus produtos e deixa nas mãos de uma terceirizada, quem agradece é o mercado e seus consumidores, pela eficiência e segurança de entrega. Muitas vezes, são os profissionais terceirizados que detectam um pequeno detalhe que vai fazer o escoamento sair mais rápido, desafogando a produção e girando os produtos rapidamente. Podemos dizer que é garantia de lucro operacional”.
Logística reversa
Talvez uma das áreas com mais alta demanda atualmente, a logística reversa está diretamente relacionada com a busca da mercadoria do ponto de consumo até o seu local de origem. Pense em quanto custa fabricar ou adquirir uma embalagem nova. É muito investimento que acaba desperdiçado quando não se aplica a logística reversa. E nesta conta entram também lotes que apresentem problemas ou que tenham data de validade expirada: “Estamos falando de recuperação de produtos, redução do consumo de matérias-primas e reparação de produtos. Quando falamos sobre reciclagem, substituição e reutilização de materiais, contar com soluções terceirizadas passa a ser um porto seguro criado por especialistas que entendem de todo o processo. Uma dor de cabeça a menos para as empresas” conclui Renato.