No Brasil, a empresa fechou o ano de 2020 com 50% de mulheres em sua diretoria. Atualmente, 37% do quadro são de profissionais do sexo feminino
Mais do que um mero conceito, em uma sociedade cada vez mais pluralizada, a diversidade no contexto empresarial é inevitável para a criação da imagem, manutenção da reputação, crescimento e permanência do negócio.
Com uma visão que prioriza o ser humano, principalmente no diz respeito à equidade de gêneros, mesmo atuando em um mercado prioritariamente masculino, em que, apenas 32% do setor é ocupado por mulheres, como indica pesquisa da Agência Internacional de Energia Renovável (Irena), a Statkraft, empresa geradora de energias renováveis, aposta na igualdade, tendo como premissa a diversidade, na prática.
No Brasil, a empresa fechou o ano de 2020 com 50% de mulheres em sua diretoria. Atualmente, 37% do quadro nacional são de profissionais do sexo feminino, e 21% dos cargos em níveis gerenciais são ocupados por mulheres, área com expectativa de crescimento. Nos escritórios em Florianópolis (sede da companhia) e no Rio de Janeiro (comercializadora), o número de mulheres e homens é de quase 50% cada.
Mesmo em cargos difíceis de encontrar mulheres que desejam atuar, por exemplo, nas usinas de geração de energia, a empresa oportuniza contratações, hoje quase 14% dos profissionais que trabalham nos ativos são do sexo feminino. “Conseguimos evoluir bastante com a contratação de analistas administrativas, técnicas de segurança do trabalho e, no ano passado, contratamos nossa primeira técnica de manutenção. Entendemos que essa diversidade é muito importante, por isso nossas portas estão abertas para aquelas que desejarem seguir nesse caminho, atuando na área de manutenção de usinas de geração de energia elétrica”, afirma Liandra Pellegrini, diretora de Recursos Humanos na Statkraft no Brasil.
Na concepção da empresa, por trazer a intuição, força e determinação, a visão feminina agrega valor em todos os níveis. A Statkraft acredita que parte do crescimento se dá quando existe um ambiente equânime. “As mulheres estão cada vez mais preparadas para assumir desafios e encarar o mercado competitivo de trabalho. Estudos mostram que são elas que investem mais em educação e formação”, ressalta Pellegrini.
Diversidade na prática
Com políticas que valorizam o ser humano, a Statkraft Brasil trabalha na conscientização de seus profissionais sobre as armadilhas que são criadas por ideias pré-concebidas que acabam nos bloqueando para aceitar e acolher o que é diferente.
“Para nós, a diversidade é oportunizar que as pessoas sejam quem são, contribuindo para o seu desenvolvimento e o sucesso na empresa, através de suas experiências, conhecimentos, crenças, competências e visões de mundo, sem se preocupar com julgamentos”, afirma a diretora de Recursos Humanos.
Por meio da realização de palestras, discussões de dilemas e ações pontuais, a empresa orienta seus colaboradores a compreender como os preconceitos inconscientes podem interferir no seu crescimento pessoal e profissional. A área de Recursos Humanos da companhia atua de forma preventiva com a conscientização para evitar discriminações e assédio, comportamentos inaceitáveis na Statkraft.
“Entendemos que cada ser humano é único e tem valor. Nossa mensagem principal é que respeitamos as pessoas em toda sua plenitude. Valorizamos a diversidade em sua forma mais ampla. Nossas políticas são aplicáveis a todos os colaboradores, sem distinções. Para os principais processos de gestão de pessoas, tais como mapa de talentos e trilha de carreira, trabalhamos em formato de comitê de validação, garantindo que os processos sejam justos e coerentes”, destaca Pellegrini.
Ainda, com objetivo de ajudar seus colaboradores, a empresa possui um Código de Conduta, que tem o papel de direcioná-los e orientá-los quanto aos comportamentos e atitudes esperadas. A Statkraft também tem um canal de denúncias, que permite que o colaborador reporte de maneira anônima quaisquer situações inapropriadas.