O assunto Planejamento e Controle de Produção (PCP) é amplo e engloba processos para auxiliar o gerenciamento da produção de qualquer indústria. Graças ao PCP, a empresa pode planejar quando, quanto, onde e de que forma será a sua produção – e um detalhe bem específico tem a ver com as perdas, problema comum quando há superprodução .
Um PCP bem feito minimiza perdas na produção, de acordo com Renato Pádua, Executivo de Contas da CWBem. No caso de uma superprodução, comum em períodos sazonais como chocolate na páscoa, este é um problema seríssimo que causa prejuízo na utilização de materiais e vai atrasar a produtividade na visão do especialista:
“Estamos em pandemia, portanto é difícil prever qual será o volume de vendas dos ovos de chocolate. Se uma indústria produzir muito mais do que a demanda, o estoque será tão grande que dificilmente o produto será comercializado até a páscoa. Sem planejamento profissional com técnicas de PCP, os prejuízos podem ser significativos acarretando perda financeira e de imagem para a indústria”.
Problemas comuns em uma superprodução mal planejada:
– Prejuízo do que foi investido para fabricar tais produtos, engessando o capital;
– Prejuízo nos custos de manutenção de estoque e de logística;
– Desperdício de tempo e energia na mobilização de desmobilização de colaboradores;
– Retrabalho para transformar a matéria-prima e as embalagens em novos produtos e;
– Investimento em marketing inócuo.
Produção antecipada também traz prejuízo
Dentro da superprodução, outro detalhe é a produção antecipada. Aqui, o problema já é outro, pois quando a fábrica produz antecipadamente qualquer produto para uma demanda específica – e em grande escala – os produtos permanecerão parados consumindo recursos que poderiam ser destinados para outras áreas;
“São problemas que podem ser evitados com melhorias no gerenciamento, um bom planejamento produtivo feito por especialistas que entendem o cenário e criam soluções que minimizam essas perdas. Somente com um PCP bem estruturado consegue ter uma previsão de vendas alinhada com a produção real, evitando desperdício de recursos materiais, tempo e dinheiro.” completa Renato.
