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Doença de Parkinson: não tem cura, mas existe tratamento

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Milhares de brasileiros acometidos pela doença podem ter uma vida melhor com acompanhamento médico e uso de medicamentos. A data é lembrada mundialmente em 11 de abril

O Dia Mundial de Conscientização da Doença de Parkinson foi criado com o intuito de quebrar tabus e conscientizar a sociedade sobre a doença que atinge milhões de pessoas. Hoje, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente 1% da população mundial com mais de 65 anos é diagnosticada com Parkinson. No Brasil, estima-se que cerca de 200 mil pessoas sofram com a enfermidade.

Parkinson é uma doença neurodegenerativa que afeta os gânglios da base, região responsável pela produção de dopamina (neurotransmissor que atua no sistema nervoso central), sendo assim, a falta dessa substância causa os sintomas motores, característicos da doença. Além disso, outras regiões também podem ser afetadas, provocando baixa em outros neurotransmissores, o que acarreta sintomas não motores, como distúrbios do sono e do humor.

Normalmente, a doença aparece em pessoas acima dos 60 anos, no entanto, existe o Parkinson precoce, que acomete pessoas mais jovens, com menos de 40 anos, explica Adriana Moro, neurologista convidada pela indústria farmacêutica Prati-Donaduzzi para abordar o assunto.

Causas

A doença de Parkinson é causada pela falta de dopamina, que ocorre quando as células nervosas cerebrais, que produzem essa substância, são destruídas lenta e progressivamente. Essa deficiência compromete o desempenho do cérebro, que não consegue enviar mensagens corretamente para o restante do corpo, acarretando na perda da função muscular.

Porém, existem outros fatores que podem levar à doença, como certas mutações genéticas em casos de algum membro da família já possuir a doença, e outros elementos relevantes relacionados a questões externas, como fatores ambientais e a alta exposição a determinadas toxinas, como os inseticidas.

Características e sintomas

Os sintomas mais notáveis, e que caracterizam a doença, são os motores. O mais conhecido pela sociedade são os tremores unilaterais, que acontecem mesmo que a pessoa esteja com os membros em repouso. Porém, existem ainda outras características como:

  • Lentidão dos movimentos voluntários, chamado de bradicinesia;
  • Rigidez ou inflexibilidade dos membros ou articulações;
  • Instabilidade postural, a deficiência de equilíbrio e coordenação.

Além disso, a doença apresenta diversos sintomas não-motores, como: redução do olfato; constipação; distúrbios de humor, como a depressão; distúrbios do sono, como a insônia; e déficit de memória também pode acontecer em certos casos.

Alguns sintomas da doença se apresentam de maneira muito leve, e não necessariamente estão atrelados aos espasmos e tremores. “Muitas vezes o próprio paciente não percebe o começo dos sintomas da doença de Parkinson, em muitos casos é um parente quem nota”, afirma a neurologista.

Tratamento

O tratamento está baseado no uso de medicamentos antiparkinsonianos para melhorar os sintomas motores, que causam dificuldades com o andar, movimentos e tremor, aumentando a quantidade de dopamina no cérebro, e medicamentos que ajudam a combater os sintomas não motores. Com a introdução desses medicamentos, há melhora significativa na qualidade de vida do paciente.

Além dos medicamentos, é possível procurar ajuda em terapias de reabilitação, como fisioterapia, terapia ocupacional, acompanhamento psicológico, fonoterapia, dentre outras, indicadas individualmente de acordo com os sintomas de cada paciente. Esses tratamentos podem ajudar a evitar, ou, pelo menos, retardar a perda das funcionalidades e habilidades motoras da pessoa.

*Este conteúdo é elaborado pela indústria farmacêutica Prati-Donaduzzi, com o objetivo de levar mais informações sobre saúde à população. A empresa também oferece para médicos, de forma exclusiva, o acesso a conteúdos sobre diversas patologias, entre outros materiais no websitehttps://www.evolucaoparavida.com.br/.

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