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BRF tem lucro de R$ 22 mi e crescimento na receita líquida no primeiro trimestre

Resultado reflete investimentos em inovação, com ampliação do portfólio de produtos com alto valor agregado, além de resiliência e disciplina financeira

BRF tem lucro de R$ 22 mi e crescimento na receita líquida no primeiro trimestreA BRF, uma das maiores companhias de alimentos do mundo, apresentou no primeiro trimestre de 2021 resultados que demonstram a disciplina financeira e a resiliência na administração da empresa, diante do cenário desafiador enfrentado no Brasil e no mundo. A Companhia manteve o foco em vantagens competitivas, como gestão de grãos, eficiência operacional, marcas e inovação, para mitigar impactos adversos de curto prazo. No período, o lucro líquido foi de R$ 22 milhões, revertendo prejuízo de R$ 38 milhões apresentado no mesmo período de 2020. A receita líquida da empresa foi de R$ 10,6 bilhões, crescimento de 18% ante o mesmo período do ano anterior. A geração de caixa alcançou R$ 707 milhões, o EBITDA ajustado foi de R$ 1,2 bilhão.

Um dos destaques no trimestre foram os investimentos em inovação, um dos pontos chave na estratégia da empresa apresentada na Visão 2030. O faturamento com inovações no Brasil atingiu 6,7% da receita ante 5,6% no 4T20, com lançamentos no portfólio de produtos de alto valor agregado, principalmente das linhas Sadia Veg&Tal, Sadia Speciale, tecnologia sous vide com três novos produtos (Ossobuco de Angus, Costela Suína e Escalope de Mignon Suíno), Perdigão Shelf Stable e Linha Suíno Fácil. Já no segmento internacional, a Companhia expandiu seu portfólio com 18 lançamentos em mercados de exportação nesse primeiro trimestre, como reforço da linha Banvit, na Turquia.

“Continuamos exercendo a estratégia de manter a empresa preparada para enfrentar o cenário econômico adverso, com disciplina, resiliência e foco no futuro tendo como principal objetivo a estratégia da Visão 2030. Avançamos em inovação, com a ampliação do portfólio de valor agregado, e no segmento de proteínas alternativas”, destaca Lorival Luz, CEO Global da BRF.

Dando continuidade ao crescimento alinhado à Visão 2030, a BRF avançou no segmento de proteínas alternativas, com o anúncio pioneiro no Brasil da parceria com a startup israelense Aleph Farms para desenvolvimento de carne cultivada. Enquanto na atuação nos mercados fora do Brasil, outra importante avenida de crescimento da Visão 2030, a empresa obteve quatro novas habilitações no trimestre, permitindo a exportação para países como o Chile, México, Canadá e África do Sul. Isso faz parte da estratégia de ampliação de possibilidades de atuação em mercados em que a Companhia já está presente, bem como em novas geografias.

A menor alavancagem operacional atrelada ao maior custo dos grãos, fretes, embalagens e gastos extraordinários de prevenção e combate dos efeitos da Covid-19 pressionaram a margem bruta em 2,8 pontos percentuais ao ano, compensados pela maior austeridade no controle das despesas. Desse modo, o EBITDA ajustado expandiu 14,3% ao ano, atingindo uma margem de 12,9%, estável em relação ao mesmo período do ano anterior.

“O início do ano foi marcado por um ambiente extremamente desafiador no país, reflexo dos avanços da pandemia da Covid 19, com vários estados e munícipios atravessando um cenário de retração e instabilidade econômica. Mesmo com a deterioração do cenário macroeconômico, tivemos agilidade nas tomadas de decisões e na implementação e reforço das ações táticas necessárias para alcançar nossos objetivos de longo prazo”, completa Lorival Luz.

Os resultados da Companhia no primeiro trimestre apresentam, ainda, receita líquida do Segmento Brasil de R$ 5,39 bilhões, um crescimento de 15,1% ao ano no primeiro trimestre. No segmento internacional, os destaques da operação da BRF estão no crescimento da receita operacional bruta, que foi de R$ 4,82 bilhões, salto de 20,1% em relação ao mesmo período do ano passado. Os volumes de vendas também apresentaram crescimento, especialmente na categoria de processados, com evolução de 15,6%. Esses indicadores refletem o ajuste dos preços em reais, que tiveram alta de 15% ao ano, causada pela desvalorização cambial e pelo aumento no volume em 12,2% no período. A reabertura parcial dos restaurantes e lojas em diversos mercados, como Europa, por exemplo, contribuiu para estes resultados. Destaque para o Chile, onde a BRF segue com a estratégia de aumentar a presença por meio das marcas Sadia e Qualy.

ESG no centro da estratégia

Reforçando a estratégia de ESG, no primeiro trimestre a BRF seguiu com diversas ações práticas, como a assinatura dos primeiros contratos da parceria com o Banco do Brasil para financiar a instalação de painéis de energia solar nas granjas dos integrados, a adesão ao compromisso “Equidade é Prioridade” da Rede Brasil do Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU), e à Round Table on Responsible Soy (RTRS), a maior plataforma de sustentabilidade na cadeia de soja.

A empresa ainda passou a ser signatária da carta-manifesto “Neutralidade Climática: uma grande oportunidade”, idealizada pelo Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), se tornou a segunda empresa do setor de alimentos mais bem avaliada por sua reputação na pesquisa da Monitor Empresarial de Reputação Corporativa (Merco) e a empresa brasileira mais bem avaliada no ranking “The 100 Most Sustainably Managed Companies in the World” do The Wall Street Journal. Destaque também para o encerramento das investigações da U.S Securities and Exchange Commission (SEC) e do U.S Department of Justice (DoJ) contra a BRF no âmbito das Operações Trapaça e Carne Fraca.

Para auxiliar organizações públicas e privadas que estão atuando na linha de frente da pandemia em ações de combate à COVID-19, a empresa destinou mais de R$ 50 milhões em doações no primeiro trimestre. Ainda no final de mês de março, anunciou valor adicional de R$ 50 milhões, que será revertido na aquisição de equipamentos e insumos médicos, alimentos, ações sociais, pesquisas e outras iniciativas nos países onde atua.

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