Saiba como família e escola podem incentivar e conscientizar crianças para formar cidadãos responsáveis, seja como motoristas, passageiros ou pedestres
Falar sobre trânsito atualmente é uma questão que não se esgota. Com o aumento indiscriminado da frota de veículos e uma maior aglomeração de pessoas nas grandes cidades, debater sobre o tema tornou-se fundamental em todos os âmbitos – político, social e até educacional. Se engana quem pensa que esse é apenas assunto de adulto. Para promover um trânsito com pessoas mais conscientes, é importante educar e incentivar as crianças a aprenderem sobre o tema desde cedo. Embora ainda não sejam condutores de veículos, os estudantes participam do tráfego como pedestres e ciclistas, além de serem passageiros atentos aos comportamentos dos pais e motoristas.
A assessora pedagógica de Educação Infantil do Sistema Positivo de Ensino, Fabiana Patrzyk, lembra que o próprio Código de Trânsito Brasileiro prevê que as ações de conscientização devem ser feitas desde a infância. “Cabe ressaltar que vivemos em sociedade e fazer educação para o trânsito passa por discussões sobre o exercício da cidadania; a mobilidade e acessibilidade para todos; os papéis assumidos ao circular; o compartilhamento do espaço e meio ambiente. Tudo isso permite garantir o direito de ir e vir de todo o cidadão e o respeito ao próximo”, destaca Fabiana.
De acordo com a educadora, é papel da escola, em parceria com a família, desenvolver ações conjuntas que visam a conscientização. “O exemplo dos familiares é o primeiro passo para a educação nesse sentido, mas a escola também deve cumprir a sua parte. É importante não esquecermos que esse assunto deve ser trabalhado durante todo o ano – não apenas durante o maio amarelo – e os bons exemplos e práticas devem ser aplicados de forma permanente”, alerta.
Mas como fazer isso na prática?
Fabiana destaca algumas atitudes que pais e responsáveis podem desenvolver em qualquer lugar: estacionar apenas em locais permitidos; não utilizar vagas destinadas a pessoas idosas ou cadeirantes; não andar acima da velocidade permitida; dar preferência ao pedestre; utilizar itens obrigatórios de segurança e ficar atento à sinalização de trânsito.
Em relação às escolas, a experiência é fundamental para uma aprendizagem significativa e cabe ao professor selecionar o que é mais adequado para a sua turma. A educadora lista algumas práticas que podem ser desenvolvidas pelas escolas para que todos se tornem responsáveis para um trânsito mais seguro e consciente:
- Por meio da leitura de imagem de cenários, é possível realizar a identificação de situações-problema, partindo assim dos conhecimentos prévios das crianças. Do mesmo modo, para cada atividade proposta, a realização da roda de conversa é importante para que a turma compartilhe os conhecimentos construídos.
- A dramatização também é importante. Espaços como circuitos e minicidades são estruturas que podem ser desenvolvidas com materiais disponíveis na própria instituição escolar. Nesse faz de conta, as crianças são incentivadas a adotar comportamentos seguros em situações reais de mobilidade urbana, ao vivenciarem os diferentes modos de deslocamento (como pedestres, ciclistas e usuários do transporte público).
- Diversos filmes infantis possuem cenas com referências ao trânsito e permitem a análise sobre as atitudes e ações dos personagens. Por exemplo, no filme O Galinho Chicken Little, as crianças podem refletir sobre desembarque de passageiro; local de brincar; cores do semáforo; quando e onde atravessar; utilização do cinto de segurança; como proceder dentro de um meio de transporte; qual o local correto para as crianças sentarem; perigo ao jogar lixo pela janela.
- A sistematização dessas aprendizagens pode ser realizada por meio de fotos, compondo assim um mural ou publicação nas redes sociais com as boas práticas já realizadas pelos familiares, como o uso da cadeirinha no carro, do cinto de segurança, atravessar na faixa de pedestres, entre outras ações.
Sobre o Sistema Positivo de Ensino
É o maior sistema voltado ao ensino particular no Brasil. Com um projeto sempre atual e inovador, ele oferece às escolas particulares diversos recursos que abrangem alunos, professores, gestores e também a família do aluno com conteúdo diferenciado. Para os estudantes, são ofertadas atividades integradas entre o livro didático e plataformas educacionais que o auxiliam na aprendizagem. Os professores recebem propostas de trabalho pedagógico focadas em diversos componentes, enquanto os gestores recebem recursos de apoio para a administração escolar, incluindo cursos e ferramentas que abordam temas voltados às áreas de pedagogia, marketing, finanças e questões jurídicas. A família participa do processo de aprendizagem do aluno recebendo conteúdo específico, que contempla revistas e webconferências voltados à educação.