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PARQUE VILA VELHA CONQUISTA SELO ATERRO ZERO

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Em parceria com a KWM, Parque Vila Velha torna-se o primeiro parque em uma unidade de conservação brasileira a destinar 100% dos seus resíduos para reciclagem e coprocessamento 

 

O Parque Vila Velha entra para a história do turismo sustentável do Brasil como o primeiro parque de uma unidade de conservação do país a conquistar o selo Aterro Zero por sua Gestão de Resíduos Sólidos. Nesta quarta-feira (19), a KWM – Kapersul Waste Management concedeu ao Parque o selo Aterro Zero. O certificado é a garantia de que parque faz corretamente a coleta e destinação de todos os resíduos gerados por sua operação, sem destinar um único grama de lixo para aterros sanitários.

“Um parque que tem a natureza como seu principal patrimônio e atrativo tem que cuidar do meio ambiente como um todo. Por isso, firmamos essa parceria com a KWM para desenvolver uma solução customizada para a gestão responsável e sustentável de todos os resíduos sólidos produzidos dentro do parque. Nossa Política de Gestão de Resíduos Sólidos foi aprovada integralmente pelo Instituto Água e Terra e hoje temos o orgulho de estar escrevendo um novo capítulo na história do turismo brasileiro”, destacou Leandro Ribas, gestor da Soul Vila Velha, concessionária do parque.

Leon Fernando Miecoanski, consultor ambiental da KWM, responsável pelo projeto do Parque Vila Velha, explicou que nos meses de estudos e implementação do projeto o parque produziu cerca de duas toneladas de resíduos sólidos por mês, sem considerar os resíduos vegetais produzidos pela poda e manutenção das áreas verdes, que são usados como adubo natural, conforme o plano de manejo do parque.

Do total de resíduos, cerca de 60% são recicláveis (papel, metal, plástico e vidro) e 40% são resíduos orgânicos e rejeitos (material que não pode ser reaproveitado). Com o plano de gestão, os rejeitos do Parque Vila Velha estão sendo utilizados como combustível alternativo na produção de cimento, por coprocessamento. Os resíduos orgânicos estão sendo transformados em adubo pelo processo de compostagem. Os resíduos recicláveis são triados, classificados por tipologia e destinados para diferentes indústrias de transformação, retornando ao uso como matéria-prima ou novos produtos.

Em média, 1 kg de resíduo reciclável produz 0,7 kg de novos produtos. No futuro, com o parque operando com sua capacidade total de visitantes e o funcionamento de novos restaurantes, a KWM projeta coletar cerca de 4 toneladas de resíduos sólidos por mês, o dobro do volume atual.

O projeto prevê que uma parcela dos resíduos gerados pelo parque retorne, após processamento, como novos produtos, gerando uma economia circular. Parte desse processo já está acontecendo, pois todos os sacos de lixo usados dentro do parque são produtos reciclados. No futuro, Leon explica que o parque poderá usar papel higiênico, toalha de papel, dispensers de papel toalha, placas de sinalização e até brindes e souvenirs com material reciclado a partir dos resíduos gerados pelo próprio parque. “Até os uniformes antigos dos funcionários podem ser transformados em cobertores”, completa.

Com o projeto Aterro Zero, o Parque Vila Velha elimina seu passivo ambiental, reduz em até 45% as emissões de CO2, minimiza impactos ambientais e contribui para a redução do uso de combustíveis fósseis.

Cadu Guimarães, CEO da Soul Parques e diretor-presidente da Soul Vila Velha, destacou que o selo Aterro Zero é resultado da união de todos: poder concedente, concessionária, parceiros, colaboradores e visitantes. “Esse é um projeto de referência nacional e ainda teremos muita coisa boa pela frente. Estamos aqui para escutar, buscar soluções e sugerir outras, aproveitando as experiências que temos em outras operações. Com certeza, o selo Aterro Zero do Parque Vila Velha é uma importante contribuição para o planeta”, afirmou.

Para o secretário de Desenvolvimento Sustentável e Turismo do Paraná, Márcio Nunes, o Parque Vila Velha passa a ser um exemplo para o Paraná e para o Brasil. “Este é o primeiro parque concedido pelo Estado à iniciativa privada e é um grande sucesso! Com o selo Aterro Zero, além de um parque turístico e ambiental, começa a apresentar resultados positivos para a sociedade, reduzindo as emissões atmosféricas e não sobrecarregando os aterros sanitários. Esperamos que outros empreendimentos e outros parques sigam esse exemplo”, afirmou.

Nunes destacou que projetos como esse estão embasadas nos 4 Ps: Pessoas, Parcerias, Persistência e Planeta. “Quanto pessoas firmam parcerias estratégicas e são persistentes em seus propósitos, quem ganha é o Planeta”, destacou.

Um ano de concessão – “Pensa numa coisa que deu certo”. É assim que o secretário Márcio Nunes avalia o primeiro ano de concessão do Parque Vila Velha à Soul Vila Velha, empresa do grupo Soul Parques. “Quem chega, já vê a diferença. A concessionária tem um corpo técnico robusto e uma administração totalmente profissional. O parque é um sucesso e se tornou uma grande âncora para todo o turismo da região central do Paraná. O turista só vem onde tem um bom produto, um bom receptivo e múltiplas atividades. Além do turismo de contemplação, com Arenitos, Furnas e Lagoa Dourada, temos hoje no Parque Vila Velha o turismo de aventura, o turismo gastronômico e o turismo cultural, por meio do artesanato”, destacou.

Nunes enalteceu a parceria público privada. “Com a iniciativa privada, as coisas acontecem com maior agilidade, muito mais rápido do que andaria na mão do Estado. Onde o Estado gastava muito dinheiro para manter isso todos os meses, agora o Estado está recebendo. Parceria boa é essa, quando o Estado deixa de gastar e começa a receber, com melhorias para os turistas e com o entendimento de toda a sociedade”, completou.

O secretário adiantou que o modelo de concessão do Parque Vila Velha deverá ser usado nas próximas concessões, como os parques Guartelá e do Vale do Codó, além de partes da Ilha do Mel e da Ilha das Cobras.

A entrega oficial do selo Aterro Zero ao Parque Vila Velha contou com as presenças do secretário do Desenvolvimento Sustentável e Turismo do Paraná, Márcio Nunes, do diretor de Políticas Ambientais da Sedest, Rafael Andreguetto, do chefe regional do Instituto Água e Terra (IAT) em Ponta Grossa, Ivan Loureiro, do chefe da Unidade de Conservação pelo IAT, Juarez Baskoski, da diretora da Paraná Turismo, Isabela Tioqueta, e dos secretários municipais de Ponta Grossa do Meio Ambiente, Andre Pitela, e do Turismo, Paulo Roberto Stachowiak, além do diretor da KWM, Marcus Machado, do CEO da Soul Parques e diretor-presidente da Soul Vila Velha, Cadu Guimarães, e do diretor Financeiro da Soul Parques, José Roberto Scheller Filho.

 

Sobre a Soul Vila Velha 

Empresa do grupo Soul Parques, é a concessionária do Parque Vila Velha, uma concessão de 30 anos do Governo do Estado, por meio do Instituto Água e Terra. O Parque Vila Velha é uma das mais importantes unidades de conservação do Brasil e o primeiro parque estadual do Paraná, com mais de 38 km2 de biodiversidade. É um dos pontos turísticos mais visitados do Paraná. Tem como principais atrações os Arenitos, Furnas, Lagoa Dourada, Restaurante Girassol, Balonismo, Arvorismo, Tirolesa e CicloTurismo. 

@parquevilavelha

 

Sobre Soul Parques 

Soul Parques é uma holding 100% brasileira que existe para transformar espaços públicos e privados em lugares únicos, com o objetivo de promover experiências inesquecíveis aos visitantes. Formada pelos sócios fundadores do Grupo Cataratas, pioneiros no Brasil em concessão de parques nacionais, a Soul Parques desenvolve e executa projetos de parceria público-privada e de terceirização de serviços para operações de turismo, lazer, entretenimento e cultura. A empresa realiza investimentos em infraestrutura qualificada e moderna e em atrações inovadoras e diferenciadas, sempre com elevado padrão de qualidade em serviços e no atendimento ao público. 

@soulparques 

 

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