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Telemedicina: o que pode ser resolvido na consulta online

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Médico cirurgião plástico vê crescimento de 50% nos atendimentos remotos

Em tempos de pandemia, lockdown e proibição das cirurgias eletivas, a telemedicina ganha espaço no mundo da cirurgia plástica. No último ano, 50% das consultas realizadas foram nesse modelo, segundo o médico cirurgião plástico, Bruno Legnani.

O especialista afirma que na consulta online é possível tirar dúvidas, entender a expectativa do paciente e apresentar os procedimentos disponíveis, bem como valores e possíveis datas da cirurgia. “Já conseguimos conhecer a paciente, suas necessidades e desejos e o contrário também acontece. Quando se trata de cirurgia plástica, existe muito a empatia entre médico e paciente, e isso também pode ser avaliado de forma não presencial”, lembra Legnani.

O médico alerta que durante a consulta é importante ter uma boa conexão de internet e estar em um lugar calmo e sem interrupções. “Funciona como no consultório. A única impossibilidade é a avaliação física completa”, lembra. Quando a cirurgia é agendada, o médico marca um encontro presencial para definir os últimos detalhes e fazer o exame presencialmente. “É nessa hora que traçamos o plano para a cirurgia, as regiões que precisam de intervenção e os métodos que usaremos”, completa.

A consulta online, segundo o médico, tem duração média de 30 minutos a uma hora, como acontece no consultório. O médico elenca a otimização do tempo, tanto dele como da paciente, como uma das principais vantagens desse atendimento. “A paciente pode adiantar a consulta, conhecer melhor o médico, tirar dúvidas e agendar o procedimento do conforto da sua casa”, enaltece Legnani.

Sobre Bruno Legnani:

O médico cirurgião plástico Bruno Legnani possui título de especialista pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), tem residência médica em cirurgia plástica e microcirurgia pelo Instituto Nacional do Câncer e fellow internacional em cirurgia plástica estética na Akademikliniken, na Suécia.

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