A pandemia faz comercio físico exigir mais tecnologia das empresas de segurança privada

Se a pandemia vem assustando a todos desde início de 2020 do ponto de vista da saúde, este cenário também trouxe de volta o fantasma da criminalidade em alta com um diferencial: a vítima, mais do que antes, é o funcionário no caixa, alvos são mais fáceis para roubos pelo baixo movimento das ruas.

As chances de uma ocorrência desta natureza são 56% maiores em áreas com pouca ou nenhuma proteção do que em instalações com medidas de segurança ideais. Segundo dados da polícia civil, a maioria das farmácias tem como atendentes mulheres – que a criminalidade julga oferecer menos resistência, mesmo quando o roubo ocorre com arma branca.

Em Curitiba, por exemplo, em menos de dois meses, mais de 30 assaltos aconteceram em diferentes bairros onde as sedes de uma rede de farmácia está espalhada. Os prejuízos se tornaram constantes, desde o direto com roubo de mercadorias e valores em caixa, passando por indenizações a funcionários e a necessidade de fechar as portas mais cedo para evitar os assaltos constantes:

“Outro alvo comum de bandidos são as lotéricas que mesmo com seus funcionários separados por vidros blindados e horário reduzido de atendimento, não intimidam os delitos” explica Marcelo Lonzetti, Diretor Comercial e de Marketing da ztrax, empresa especializada em serviços de monitoramento no Brasil com soluções para monitoramento de pessoas, ativos e equipamentos.

O especialista aponta que a criminalidade aumentou 14% no primeiro semestre de 2020 e os principais ataques estão ocorrendo nos pequenos comércios. Na visão do executivo, os estabelecimentos que dispõem de equipamentos de segurança têm um índice 56% menor de sofrerem uma tentativa de assalto.

Empresários estão mais atentos
Os empreendedores já perceberam a importância de sistemas tecnológicos contra essas ações. Dessa forma a ztrax lançou no início deste ano um botão de pânico portátil, que não requer instalação física das tradicionais centrais de alarme e vem revolucionando o conceito de acionamento de emergência no país.

“Nos primeiros cinco meses deste ano, o botão de pânico da ztrax foi acionado mais de 64 mil vezes. Somados com vários outros tipos de alertas, temos mais de 152 mil eventos alertados somente até maio deste ano. Ter um botão do pânico independente do aparelho celular – que pode falhar – aumenta a segurança dos clientes, funcionários e cria uma barreira a mais de desestímulo ao furto de mercadorias ou estoque” completa Marcelo.

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