A pandemia segue impactando, desde o início de 2020, os vários setores da sociedade, incluído o educacional. Embora algumas escolas do Brasil estejam recebendo parte de seus alunos em turmas presenciais (com contingente bem reduzido, conforme decretos regionais), grande parte dos professores e estudantes permanecem interagindo virtualmente. Trata-se de uma realidade com término ainda incerto e, apesar da necessidade de interação entre crianças e jovens para sua aprendizagem, o ensino à distância tem revelado grandes benefícios e se tornará cada vez mais presente, com o avanço das tecnologias de comunicação. Portanto, aprimorar as aulas remotas de modo a serem cada dia mais atrativas é meta a ser alcançada diariamente, haja vista o desinteresse para com os estudos, que pode vir a se acentuar, sobretudo de adolescentes e jovens, acompanharem de casa as aulas.
A pesquisa “Juventudes e a pandemia do coronavírus”, lançada em maio de 2021 pelo Conselho Nacional de Juventude (Conjuve), atesta esse preocupante comportamento. De acordo com o estudo, que ouviu 68.114 jovens (15 a 29 anos) de todos os Estados, o principal motivo para o abandono escolar entre esse público é a busca por renda. A segunda e a terceira causas mais alegadas chamam atenção: respectivamente, a falta de adaptação ao ensino remoto e não aprender ou não gostar dos conteúdos propostos —em particular na faixa etária entre 15 e 17 anos.
Considerando colaborar na melhoria desse cenário, a LBV vai promover o 23º Congresso Internacional de Educação da LBV que começa no próximo dia 28/06, com o tema “Estratégias para aulas remotas — tecnologia, jogos e inclusão: uma visão além do intelecto”. O evento será transmitido pelo canal da Instituição no YouTube (youtube.com/lbvbrasil).
Serviço:
Site do evento: www.lbv.org.br/congressodeeducação
Disponível para entrevista: Suelí Periotto – Professora e Doutora em Educação pela PUC-SP; Diretora da Escola da LBV em São Paulo.