Início Geral Educação “Enem dos EUA”: paranaenses superam média mundial em exame internacional

“Enem dos EUA”: paranaenses superam média mundial em exame internacional

"Enem dos EUA": paranaenses superam média mundial em exame internacional
Alunos do Colégio Positivo – Internacional, em Curitiba (PR), alcançaram uma média quase 10% mais alta que a média mundial
Crédito: Daniel Derevecki

Uma prova complexa, inteira em inglês, com tempo cronometrado. Ao final do desafio, o prêmio pode ser o tão sonhado ingresso em uma universidade renomada nos Estados Unidos. É assim que funciona o SAT (Scholastic Assessment Test), conhecido como o “Enem dos EUA”, teste exigido para quem deseja cursar o Ensino Superior em uma instituição americana. Na última edição da prova, realizada em maio de 2021, os alunos do Colégio Positivo – Internacional, em Curitiba (PR), alcançaram uma média quase 10% mais alta que a média mundial.

A unidade é uma das poucas escolas brasileiras a aplicar o exame no país – e o resultado prova a importância de conhecer tão bem a dinâmica do SAT. “Alunos que querem se tornar competitivos nas universidades americanas, principalmente as de ponta, precisam alcançar uma pontuação alta nesse teste. Nossos alunos têm acesso a simulados e conhecem melhor a prova, além de realizá-la em um ambiente já familiar, o que ajuda a diminuir a ansiedade”, explica o diretor do Colégio Positivo – Internacional, Pedro Daniel Oliveira. Os resultados são motivo de orgulho para a equipe pedagógica da unidade. “A maior parte dos alunos que fazem essa prova é de alunos nativos. Por isso, ter uma escola brasileira com uma média mais alta que a mundial é um atestado da qualidade da escola, da alta performance dos nossos alunos e do engajamento dos nossos professores”, avalia.

A estudante do terceiro ano do Ensino Médio Beatriz Bach, 16, fez a prova pela primeira vez. “Conhecer a dinâmica da prova foi muito importante para ter um bom resultado. É um teste longo, eu mesma fiquei na sala das 8h às 14h. A maior dificuldade é administrar o tempo disponível para cada pergunta”, relata. Os estudantes do colégio têm acesso gratuito a um curso preparatório de seis semanas para ajudar a compreender ainda mais de perto como funciona a aplicação do SAT. “Nosso curso preparatório dura seis semanas, mas não é ele que garante uma boa pontuação. Essa preparação é feita no dia a dia, com as disciplinas do nosso currículo regular, que segue o diploma IB (ou IB Diploma Programme)”, detalha o diretor.

Esse diploma é reconhecido internacionalmente, dura dois anos e tem como objetivo qualificar jovens entre 16 e 19 anos para disputar vagas em universidades de diversos países. Nele está incluído o desenvolvimento de competências e habilidades que ajudam o estudante a entrar nessas instituições, mas também a permanecer afiados ao longo de toda a formação acadêmica.

Graduação no exterior exige dedicação

Estudar nos Estados Unidos pode ser um objetivo palpável, mas está longe de ser fácil. Para chegar lá, a preparação exige anos de dedicação e esforço. “Não se aprova um estudante no SAT de uma hora para a outra. É preciso ter um ensino apropriado ao longo de toda a vida escolar, de preferência com um programa internacional que ofereça uma base adequada ao que o teste vai pedir”, explica Oliveira.

Para Beatriz, que quer cursar Economia, de preferência na University of Chicago, graduar-se no exterior é um objetivo de muitos anos – e o esforço necessário é apenas um detalhe. “Quero estudar fora desde que estava no sétimo ano, então vejo o SAT como uma das etapas para atingir esse objetivo. Tanto que eu nem vou fazer vestibular aqui no Brasil”, conta.

Oliveira avalia que até mesmo alunos que não pretendem fazer a graduação no exterior podem se beneficiar de provas como o SAT. “Esse resultado é prognóstico do que o estudante será no Ensino Superior e no mercado de trabalho. É o fruto de uma preparação que leva à excelência acadêmica. É muito importante que os estudantes se testem, passem por avaliações padronizadas e tenham, assim, um comparativo com outros alunos, até mesmo de outros países”, finaliza o diretor.

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