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Novo Cândido mostra como os escritores interpretam a realidade imposta pela pandemia

Novo Cândido mostra como os escritores interpretam a realidade imposta pela pandemia

Está no ar o número 119 do jornal Cândido, editado pela Biblioteca Pública do Paraná, que destaca uma nova leva de lançamentos marcados pela temática da pandemia da Covid-19. De autores de não-ficção — Yuval Noah Harari, Slavoj Žižek, Guga Chacra — a romancistas como Natalia Borges Polesso, Joca Reiners Terron e Bernardo Carvalho, escritores de todos os gêneros vêm investigando e interpretando a atual realidade planetária. O especial de capa ainda mostra como os cronistas, habituados a se inspirar a partir da observações nas ruas, têm produzido seu material durante o isolamento social. “Com o tempo, fui aprendendo a dialogar com o gato, escrever sobre a rotina e usar as frases delirantes da Irene, minha filha de 4 anos, pra salvar as crônicas”, explica Xico Sá, um dos entrevistados do jornalista Jonatan Silva, que assina o conteúdo.

A reportagem do Cândido também conversou com dois autores que acabam de lançar novos trabalhos. Em entrevista concedida a Luiz Felipe Cunha, o baiano Itamar Vieira Junior examina o sucesso de Torto Arado e fala sobre seu segundo livro, Doramar ou a Odisseia. E o curitibano Luís Henrique Pellanda revela para Fabiano Vianna e Luiz Felipe Leprevost os bastidores de Na Barriga do Lobo, coleção de crônicas escritas durante a quarentena.

Outros destaques da edição: reportagem de Hiago Rizzi sobre a literatura produzida em cidades do interior do Brasil, poemas de Mariana Vieira, conto de Carlos Eduardo Pereira e fotos de Marlon Rodrigues na seção Cliques em Curitiba. A arte da capa é de Ana Matsusaki.

Em razão do fechamento temporário da Biblioteca Pública do Paraná (que segue a orientação do Governo do Estado para o enfrentamento ao coronavírus), a distribuição de exemplares impressos do Cândido está suspensa até o retorno das atividades da instituição. O jornal pode ser lido aqui.

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