O mercado editorial brasileiro faturou R$ 5,2 bilhões em 2020, queda de 8,8% em relação a 2019. Os números do setor livreiro refletem o impacto causado pelo Coronavírus, que obrigou o fechamento de lojas físicas e levou ao isolamento social. Os dados constam no estudo divulgado pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL).
Mas apesar do cenário ainda ser extremamente desafiador, alguns dados revelam que a pior fase passou. Entre eles, a boa notícia de que a leitura de livros foi percebida como opção de entretenimento durante a pandemia.
“É como se as pessoas descobrissem o prazer de ler, porque estão mais em casa, porque têm mais tempo. E ao redescobrir o prazer de ler, elas redescobrem o hábito da leitura; colocam o livro no seu hábito diário. Isso faz com que as pessoas leiam mais”, explica Marcos da Veiga Pereira, presidente do SNEL.
Crescendo na crise
Enquanto grandes players nacionais sentiram os efeitos da pandemia em seus negócios, a paranaense Editora Flor de Lis andou na direção contrária e ampliou as vendas em 10% sobre 2019.
“Fizemos novas parcerias comerciais, ampliamos a loja online e lançamos novos títulos”, explica a diretora administrativa Larissa Campos. E no mês em que se celebra o Dia Nacional do Escritor (25/07), ela conta que outros cinco títulos estão em fase de produção e comemora as mais de 25 mil unidades já comercializadas por seu catálogo, composto por romances espiritualistas, psicografias, mensagens e estudos mediúnicos.
Prazer de ler
“A leitura faz com que eu consiga trabalhar minha imaginação e relaxar ao mesmo tempo. Tenho hábito de ler cerca de dez páginas por noite. Quando não leio, sinto falta”, relata Dayane Lima, que atua na área comercial.
Opinião semelhante tem o advogado Munir Lobo Lebbos, para quem a leitura remete a descobertas. “Li a obra ‘Em busca da verdade’, do escritor Odil Campos (ed. Flor de Lis), e deparei-me com um romance recheado de muitos suspenses e aventuras que transpõem barreiras. Fui conduzido a uma viagem interestelar e a uma guerra galáctica que afeta diretamente a sobrevivência de todos os habitantes do mundo terrestre”, conta.
Benefícios da leitura
Além de ser uma forma de diversão e informação, a leitura é uma atividade com muitas funções.
Pesquisa desenvolvida pela Universidade de Sussex, no Reino Unido, e divulgada pela PUC-RS, também mostrou que ler reduz em até 68% os níveis de estresse, auxilia na diminuição da frequência cardíaca e alivia a tensão muscular, além de proteger a mente contra o surgimento de doenças neurodegenerativas.
Ao mesmo tempo, o hábito de ler regularmente também amplia os conhecimentos gerais e introduz novos vocabulários na vida do leitor.
Apesar de todo estrago causado pela pandemia, em 2020 as editoras brasileiras produziram um total de 46 mil títulos, dos quais 24% foram lançamentos e os 76% restantes foram reimpressões, segundo a pesquisa realizada pela Nielsen Book, com coordenação da Câmara Brasileira do Livro e SNEL.
“O livro sempre resiste. De um jeito ou de outro, as pessoas se deparam com as mais diversas obras literárias e isso expande nossos pensamentos e aprendizados. Por isso, nossa expectativa para este ano é ampliar as vendas de nossas obras em 5% em relação a 2020”, completa Larissa Campos.
Mas apesar do cenário ainda ser extremamente desafiador, alguns dados revelam que a pior fase passou. Entre eles, a boa notícia de que a leitura de livros foi percebida como opção de entretenimento durante a pandemia.
“É como se as pessoas descobrissem o prazer de ler, porque estão mais em casa, porque têm mais tempo. E ao redescobrir o prazer de ler, elas redescobrem o hábito da leitura; colocam o livro no seu hábito diário. Isso faz com que as pessoas leiam mais”, explica Marcos da Veiga Pereira, presidente do SNEL.
Crescendo na crise
Enquanto grandes players nacionais sentiram os efeitos da pandemia em seus negócios, a paranaense Editora Flor de Lis andou na direção contrária e ampliou as vendas em 10% sobre 2019.
“Fizemos novas parcerias comerciais, ampliamos a loja online e lançamos novos títulos”, explica a diretora administrativa Larissa Campos. E no mês em que se celebra o Dia Nacional do Escritor (25/07), ela conta que outros cinco títulos estão em fase de produção e comemora as mais de 25 mil unidades já comercializadas por seu catálogo, composto por romances espiritualistas, psicografias, mensagens e estudos mediúnicos.
Prazer de ler
“A leitura faz com que eu consiga trabalhar minha imaginação e relaxar ao mesmo tempo. Tenho hábito de ler cerca de dez páginas por noite. Quando não leio, sinto falta”, relata Dayane Lima, que atua na área comercial.
Opinião semelhante tem o advogado Munir Lobo Lebbos, para quem a leitura remete a descobertas. “Li a obra ‘Em busca da verdade’, do escritor Odil Campos (ed. Flor de Lis), e deparei-me com um romance recheado de muitos suspenses e aventuras que transpõem barreiras. Fui conduzido a uma viagem interestelar e a uma guerra galáctica que afeta diretamente a sobrevivência de todos os habitantes do mundo terrestre”, conta.
Benefícios da leitura
Além de ser uma forma de diversão e informação, a leitura é uma atividade com muitas funções.
Pesquisa desenvolvida pela Universidade de Sussex, no Reino Unido, e divulgada pela PUC-RS, também mostrou que ler reduz em até 68% os níveis de estresse, auxilia na diminuição da frequência cardíaca e alivia a tensão muscular, além de proteger a mente contra o surgimento de doenças neurodegenerativas.
Ao mesmo tempo, o hábito de ler regularmente também amplia os conhecimentos gerais e introduz novos vocabulários na vida do leitor.
Apesar de todo estrago causado pela pandemia, em 2020 as editoras brasileiras produziram um total de 46 mil títulos, dos quais 24% foram lançamentos e os 76% restantes foram reimpressões, segundo a pesquisa realizada pela Nielsen Book, com coordenação da Câmara Brasileira do Livro e SNEL.
“O livro sempre resiste. De um jeito ou de outro, as pessoas se deparam com as mais diversas obras literárias e isso expande nossos pensamentos e aprendizados. Por isso, nossa expectativa para este ano é ampliar as vendas de nossas obras em 5% em relação a 2020”, completa Larissa Campos.