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Altoida: ferramenta de apoio para o diagnóstico precoce de demências chega a Curitiba

Aplicativo acaba de receber um prêmio do FDA e já atendeu mais de 120 mil pacientes

Na primeira semana do mês de agosto, o aplicativo suíço Altoida, uma ferramenta indicada como apoio para diagnóstico de demências, recebeu o prêmio Breakthrough Devices Program, do FDA (Food and Drug Administration), a agência reguladora de alimentos e medicamentos nos Estados Unidos. O aplicativo também vem sendo usado ainda para a perda de memória na síndrome pós-covid19, e em queixas de declínio cognitivo de mulheres que estão na perimenopausa e menopausa.

O aplicativo também vem sendo usado ainda como ferramenta de apoio diagnóstico para a perda de memória na síndrome pós-covid19, e em queixas de declínio cognitivo de mulheres que estão na perimenopausa e menopausa.

“São mais de 20 anos de pesquisas científicas para desenvolver esse aplicativo. No mundo, mais de 120 mil pessoas já passaram pelo teste. Em Curitiba, o teste está disponível desde o mês de maio em clínicas de neurologia”, explica Ronald Lorentziadis, sócio-diretor da Biocare Inovação e Saúde, empresa com mais de 20 anos de mercado, que representa a Altoida no Brasil.

Como funciona o checkup do cérebro

Após uma avaliação com um especialista, pode ser neurologista, psicólogo, psiquiatra e terapeuta ocupacional, geriatra e clínico geral, o exame é indicado.

“O teste é realizado em consultório, não é invasivo e tem a vantagem de ser bem rápido, leva em torno de 10 minutos. Com um tablet ou celular, o paciente participa de atividades lúdicas que mapeiam e analisam 780 biomarcadores digitais exclusivos. A partir daí, é gerado um relatório, que é disponibilizado para o médico solicitante”, conta o prof. dr. Renato Anghinah, neurologista formado pela UNIFESP, doutorado em Ciências Neurológicas (FMUSP), orientador do curso de pós-graduação em Neurologia (FMUSP) e porta-voz da Altoida no Brasil.

Com o relatório, o médico pode sugerir outros exames para complementar o diagnóstico. “O diferencial é que esse teste monitora a saúde do cérebro, e pode ser repetido em espaços intervalados, orientados pelo médico, como se fosse um exame de sangue, para ver se o tratamento proposto para o caso está dando resultado”, comenta o neurologista.

Altoida

Um biomarcador digital com realidade aumentada e inteligência artificial, que testa a aptidão funcional e cognitiva, por meio de um algoritmo de autoaprendizagem. Desenvolvido na Suíça por uma equipe de especialistas, cientistas, médicos e engenheiros, embasado em mais de 20 anos de pesquisas científicas, o software conta com 15 estudos publicados com mais de 3500 pacientes e exames realizados com cerca de 120 mil pessoas em todo o mundo.

Hoje, conta com alguns reconhecimentos, como do European Institute of Innovation & Technology, membro da União Europeia, Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e FDA (Food and Drug Administration). Aliás, pelo FDA recebeu em agosto de 2021, o prêmio Breakthrough Devices Program.

No Brasil, a Altoida é representada pela Biocare Inovação e Saúde, empresa com mais de 20 anos de mercado.

pauta@conteudocuritiba.com

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