No acumulado dos últimos doze meses (julho de 2020 a junho de 2021), período que registra os impactos mais severos das duas ondas da pandemia, o Estado também apresentou resultado positivo, com crescimento de 9,8% em relação ao período exatamente anterior (junho de 2019 a julho de 2020), que englobou o susto da confirmação dos primeiros casos de Covid-19 (março de 2020).
No comparativo com junho do ano passado, o crescimento foi de 8,2%, e em relação ao mês anterior (maio de 2021), houve queda de 5,7%, acompanhando tendência que atingiu outros nove estados brasileiros.
Na última média trimestral, o Paraná também apontou redução, de 3,5%. Segundo o IBGE, as principais influências negativas nos meses recentes foram puxadas pelos baixos desempenhos do setor de veículos e do setor de derivados do petróleo, importantes para a matriz econômica estadual. O Estado ainda não atingiu os índices pré-pandemia na indústria, na série com ajuste sazonal.
MÊS A MÊS – A evolução da produção industrial dos últimos doze meses aponta oito resultados positivos e momento mais delicado do segmento no segundo trimestre de 2021, com três resultados negativos. Mês a mês, sempre em relação ao mesmo período do ano anterior, as diferenças foram de 2,1% em julho/2020, 2,2% em agosto/2020, 9,5% em setembro/2020, 3,1% m outubro/2020, 0,7% em novembro/2020, 2,5% em dezembro/2020, 1,1 em janeiro/2021, -2,3% em fevereiro/2021, 1% em março/2021, -2,5% em abril/2021, -2,4% em maio/2021 e -5,7% em junho/2021.
SETORES – Segundo o IBGE, o crescimento no semestre foi impulsionado pelos bons resultados da indústria de transformação (evolução de 17,9%), fabricação de bebidas (14,9%), produtos de madeira (53,3%), produtos de borracha e material plástico (14,7%), produtos de minerais não-metálicos (29,9%), produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (38,5%), máquinas e equipamentos (83,5%), móveis (28,4%) e veículos (53,1%).
Na variação mensal (junho de 2020 e junho de 2021), os motores foram indústria de transformação (8,2%), fabricação de bebidas (7,8%), produtos de madeira (31,4%), produtos minerais não-metálicos (19%), veículos (50%), máquinas e equipamentos (87,3%) e produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (24,9%).
NACIONAL – A produção industrial recuou em dez dos 15 locais analisados pela Pesquisa Industrial Mensal na passagem de maio para junho. O acumulado no ano (janeiro-junho), na outra ponta, foi positivo em 12 dos 15 locais pesquisados, com destaque para Paraná, Ceará, Amazonas e Santa Catarina.