O Dia dos Pais sugere reflexões que muitas vezes passam despercebidas na sociedade. A ocasião pode e deve ser celebrada com carinho, afeto, reconhecimento e também com alguns presentes.
“Ser pai é ser o responsável pelo bom desenvolvimento do filho, significa dar orientação, educação, guiá-lo e apoiá-lo em tudo que for necessário ao longo da vida”, explica o escritor paranaense Odil Campos; que já publicou dez títulos pela Editora Flor de Lis envolvendo romances, psicografias, mensagens e estudos mediúnicos.
Contudo, para celebrar o segundo domingo de agosto, não basta aquecer o comércio com excesso de presentes, nem cair no sentimentalismo quando se proclama a importância de festejar a data. “O que todo pai deseja receber é o amor verdadeiro do filho”, relata o autor, com a maturidade dos seus 70 anos de vida e a longa experiência de criar três filhos.
Autoridade x autoritário
Se por um lado a figura paterna representa – no inconsciente – o porto-seguro dentro da família, em outras ocasiões a imagem masculina pode remeter ao excesso de rigor. Mas para que não haja demasia em nenhum dos lados, é preciso diferenciar os significados.
“Autoridade tem a ver com admiração e respeito, não somente com obediência e submissão. Ser autoritário é querer impor aquilo que não é legitimado. Naturalmente, os filhos vão questionar e muitos recusam a imposição. Por isso, para evitar conflitos é necessário um ponto de equilíbrio”, esclarece Campos.
Em outra análise, o escritor reflete que os pais que sabem usar sua autoridade devem dialogar com os filhos, combinar o que vão fazer juntos e conviver em alegria. Porém, alguns pais que ainda utilizam o autoritarismo dentro de casa prejudicam a educação, causam revoltas e violências na família e nos filhos.
“Mais do que um vínculo biológico, aqueles que aceitam ser pai ou mãe devem ajudar, orientar e educar em todos os sentidos. Devem ser determinados com os objetivos e fraternos com os filhos”, enfatiza Odil Campos.
Ótica espiritualista
Dentro de uma visão espiritualista, a família e todos os membros fazem parte de um mesmo resgate cármico. Mas o que isso significa?
“Trata-se do pagamento das ações erradas feitas em outras vidas. A família é constituída justamente para haver a realização desses resgates. Em alguns casos, o resgate é suave – onde o amor predomina. Noutras situações, a desavença é muito grande e precisa ser equilibrada”, relata o escritor.
E para quem deseja compreender os vínculos e alguns problemas que envolvem pais e filhos, Odil Campos recomenda a obra “O Renascimento” (248 págs. R$ 45). Este livro relata a vida de uma família em suas ligações cármicas, onde os conflitos de relacionamento se tornam evidentes.
Já o título “O Bem e o Mal” (170 págs., R$ 40) conta a história de um homem extremamente egoísta, intolerante e arrogante que não media esforços para obter vantagens sobre os demais.
Para aprofundar os conhecimentos, o livro “A Saga de um Espírito” (403 págs., R$ 58) traz o enredo do personagem que – ao descobrir as razões fundamentais de sua última existência na Terra – depara-se com a verdade sobre si mesmo e com a necessidade de corrigir seu passado.