Com 11 anos de mercado e com uma nova operação Autodesk na Colômbia, empresa maringaense de TI obteve o melhor índice de renovação entre todos os parceiros da região.
Nesta semana em um evento online que reuniu todos os parceiros Autodesk na América Latina, a Buysoft, uma das maiores empresas de licenciamento de software e soluções em TI do Brasil e a mais jovem a marcar presença na lista das 500 empresas que mais crescem nas Américas do Financial Times, foi reconhecida como a número 1 no índice de retenção de clientes. E nada como participar do evento com status de parceira Gold Autodesk, uma das maiores honrarias conferidas aos parceiros da empresa americana.
A taxa de renovação do cliente, também conhecida como taxa de retenção do cliente ou taxa de renovação, é a porcentagem na qual os clientes de uma empresa estendem seus relacionamentos com a empresa (como uma assinatura ou associação). É um indicador importante das perspectivas de crescimento de uma empresa.
Clemilson Correia, CEO e fundador da Buysoft, comemorou a premiação e dividiu os méritos com a equipe. “Estamos muito honrados com esse reconhecimento. Gostaria de dar os parabéns ao Helder Oliveira, Lincoln Sousa e todos os demais colaboradores que nos ajudaram a ter esse reconhecimento pela Autodesk América Latina! Tenho muito orgulho deste time fantástico”.
Já Helder Oliveira, gerente de produtos Autodesk na Buysoft, acredita que “esse reconhecimento mostra nosso compromisso não só em vender, mas em nutrir, acompanhar e ajudar o cliente com a adoção da tecnologia e garantir que ele extraia o melhor daquilo que ele comprou com a gente e, consequentemente, isso reflete na renovação do cliente após o período, seja ele de um ou três anos”.
Internacionalização graças à parceria com a Autodesk
A ideia de abrir operação em outro país não é uma coisa nova na Buysoft. Afinal, para cumprir a sua visão de ser uma gigante global de tecnologia, é preciso em algum momento dar início ao processo de internacionalização.
Pode parecer uma visão um tanto exagerada, mas a história da Buysoft é feita de superlativos altamente improváveis. A empresa nasceu em um cômodo da casa de seu CEO e fundador, Clemilson Correia, e alcançou seu primeiro milhão em faturamento com apenas um ano de existência. Em 11 anos de existência atendeu mais de 20 mil clientes e só em 2020 faturou R$ 43,6 milhões, com um aumento de 15,8% em rentabilidade em relação ao ano anterior.
“Estamos prestes a completar 11 anos de vida, o que nos motivou a revisar nossa estratégia para os próximos 10 anos e entre as nossas estratégias está à expansão geográfica. E entendemos que o modelo de expansão melhor é entre os nossos vizinhos. Estamos muito fortes com o pensamento de expansão para a América Latina e temos a certeza de que nos próximos 10 anos teremos a nossa posição consolidada em diversos países além do Brasil”, projeta Clemilson.
A Colômbia é o país que tem a segunda maior população da América do Sul, andando atrás somente do Brasil, também é o terceiro país mais populoso de língua espanhola, ficando atrás do México e Espanha. Apesar de toda desigualdade que existe no país, ele tem a quarta maior economia da América Latina. Todo esse cenário faz dele um país estratégico para qualquer empresa pensando em ampliar os negócios na América Latina.
“Já tínhamos essa expansão em nossa estratégia, mas existe uma demanda muito forte da Autodesk na Colômbia, sobretudo ligadas ao setor de arquitetura, engenharia e construção civil. E foi justamente essa parceria com a Autodesk, uma gigante global de tecnologia, que nos permitiu enxergar essa demanda local do mercado colombiano e entender se tratar de uma oportunidade incrível para a Buysoft estabelecer uma base no país”, garante o executivo.
Investimentos
A ideia de Clemilson é começar com um time bem enxuto e utilizar a própria estrutura da Buysoft no Brasil para apoiar nas questões operacionais e financeiras. Assim, a base da empresa no Brasil, como uma matriz global, apoiará na análise de crédito, aprovações de pedidos, entregas de licença e serviço. O diretor de serviços ficará no Brasil em contato contínuo com a equipe da Colômbia, já que o executivo tem planos de contratar um time local de colombianos com vendedores e técnicos.
A questão da pandemia ajudou muito nessa questão. Com os colaboradores trabalhando de home office, a maioria das empresas percebeu que estar no Brasil, na Colômbia ou em qualquer lugar do mundo é a mesma coisa. O executivo estima que o investimento inicial para iniciar as operações na Colômbia será de cerca de R$ 2 milhões ao longo dos próximos meses, sobretudo em marketing de pessoas para a contratação da equipe colombiana e para a estrutura física, bem como para a contratação de mais pessoas no Brasil para dar o apoio necessário.
Clemilson reconhece que cada país tem seus desafios e que não se deve subestimar as diferenças e peculiaridades culturais, bem como as questões ligadas às regulações, leis e regras locais, entre outras. O executivo planeja utilizar essa mesma estrutura que será implantada na Colômbia, que será a base para a formação de um conjunto de aprendizados, para conseguir instalar a empresa em qualquer outro país da América Latina e garante já ter uma relação de pelo menos outros quatro países onde desejam fazer negócios ao longo dos próximos 10 anos.