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Smartphones viraram o novo shopping durante a pandemia

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Redes wi-fipacotes de dados facilitados, PIX e grande parte das pessoas utilizando  smartphones formam a tempestade perfeita para um fenômeno irreversível: as compras online na palma da mão. Se a pandemia forçou as pessoas a não saírem de casa, as necessidades de consumir algo não foi afetada pela COVID-19.

“Lojas físicas acabaram substituídas por e-commerce. Se antes as pessoas caminhavam de loja em loja para comparar preços, agora vão de site em site apenas passando o dedo. O celular passou a ser o elo que faltava entre consumidores e lojistas.” analisa Ediney Giordani, Chão de Fábrica pela KAKOI Comunicação.

Compras na palma da mão
As palavras do especialista da KAKOI reforçam os dados da recente pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojista apontando que 91% dos consumidores conectados já compraram nessa modalidade desde que a pandemia começou – com 87% desse total comprando com smartphone para concluir o negócio.

Para se manter relevante e permanecer visível nesta vitrine virtual, Ediney explica que criar um e-commerce, ou então, migrar do físico para o online, é a única saída para o negócio crescer a partir de agora. Consumidor digitalizado e conectado é consumidor pronto para bater o martelo em um piscar de olhos.

E como fazer parte?
Só existem vantagens para quem cria ou se adapta ao e-commerce, principalmente se pensarmos em mobile. Além de ter bons produtos e um trabalho de SEO, que é a maneira que o Google encontra e ranqueia as milhares de páginas, é primordial contar com um site responsivo para facilitar a experiência do comprador via celular:

“A engenharia para criar estes sites precisa ser leve, confiável e com todas as informações fáceis. Ou é assim, ou o consumidor muda de loja com um clique e adeus à venda quase certa. Não ter um site que se adapte ao celular vai atrapalhar a sua venda. Basta analisar quantas vezes desistimos de uma compra quando algum site fica pesado e caindo constantemente. É carrinho abandonado na certa”

Pontos a considerar
Cada situação é única, por isso Ediney separou algumas dicas para uma experiência perfeita;

– Atenção com os pop-ups no celular. Se o comprador clicar em um anúncio que o transporte para outra página, isso pode ser visto como algo intrusivo demais.

– Mais problemático ainda é aquele pop-up que cobre a tela inteira que faz o usuário clicar em um botão, sem ele desejar, antes mesmo dele saber qual é o site. No computador tradicional ou tablet esta prática tem sentido, mas no smartphone é algo que vai atrapalhar a venda e até irritar o futuro comprador.

Banners pequenos, localizados na parte superior da tela, passam a ser uma boa opção. Não força o clique e ainda dá uma sensação mais profissional e agradável ao usuário. 

– Site responsivo precisa organizar tudo. Imagens, blogs, textos e vídeos precisam estar otimizados e separados em categorias. Lembre-se que o consumidor decide onde clicar em questão de segundos. Deixar as informações agrupadas sem critério, como uma grande polenta, é um convite ao seu comprador para seguir direto para outro site.

– Peça para a agência de comunicação que vai criar seu site para pensar em como será a conclusão da compra. Tudo precisa ser feito no site, sem redirecionar para uma página de pagamento de terceiros, com checkout confiável e recursos para pagamentos de todas as formas, como cartão de crédito. O cliente não pode sair da sua página – e se ele sair, possivelmente não voltará tão cedo.

 

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