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Exercícios físicos ajudam mesmo a aumentar a produção de colágeno da pele? Têm efeito anti-idade?

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Descubra todos os benefícios que as atividades físicas, praticadas de forma regular, podem trazer para a pele – e por que isso acontece

Exercitar o corpo regularmente é capaz de promover um efeito antienvelhecimento para a pele? É comum que praticantes de atividade física, depois de alguns meses de exercício diário e regular, notem a pele com mais viço e saudável e isso ocorre pelo aumento do fluxo sanguíneo das células e melhora da oxigenação dos tecidos, segundo a dermatologista Dra. Patrícia Mafra, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia. “Os exercícios físicos, quando praticados de forma regular, na dose certa e bem orientados, trazem uma série de benefícios para a saúde, inclusive para a pele! A atividade física, incluindo exercícios aeróbicos, musculação e alongamentos são importantes em diversos aspectos. A atividade física aumenta ainda a produção de substâncias químicas, como o hormônio do crescimento e L-Glutamina que tem grande ação antienvelhecimento. Isso se deve principalmente à musculação. Com o movimento durante os exercícios, ocorre uma constante renovação, fortalecimento e regeneração de estruturas que dão tonicidade para a pele, reduzindo o risco de flacidez ou o aparecimento de rugas. Colágeno e elastina são constantemente produzidos, assim a pele fica mais firme e elástica”, explica a dermatologista.

Outro benefício, segundo a médica, está no fato do nosso corpo ter uma melhor resposta antioxidante com a prática regular dos exercícios. “Isso ocorre pelo aumento da produção de enzimas bloqueadoras dos radicais livres. Os radicais livres são agentes que provocam envelhecimento ou doenças. Eles são produzidos em maior quantidade quando praticamos atividade física, mas quando essa prática é realizada na dose certa, bem orientada e de forma regular, apesar de haver um aumento na produção dos radicais livres, o nosso corpo fica mais capacitado em lidar com eles”, explica a Dra. Patrícia Mafra. “Por todos esses aspectos de melhora na circulação, renovação e nutrição das células epiteliais, ação antioxidante, a pele se torna mais hidratada, com uma melhor cor, textura mais macia e mais saudável”, completa.

Mas os benefícios vão além. Com a prática frequente, é possível reduzir os níveis de cortisol, o chamado hormônio do estresse. “Um menor nível de estresse melhora o funcionamento cerebral e isso faz com que as pessoas tenham um melhor autocontrole e seus cuidados para a saúde da pele. A diminuição do nível de cortisol melhora também a qualidade do sono. Além disso, altos níveis de cortisol podem contribuir para o aparecimento da acne. Por isso a prática é interessante”, diz a médica. “Há também maior produção de endorfinas, que são os opiáceos naturais do organismo. São produzidos pela hipófise e conferem sensação de bem-estar, felicidade e euforia, o que acaba influenciando para o bem-estar geral e consequentemente afeta também a aparência da pele”, acrescenta.

A boa circulação promovida pelos exercícios físicos melhora também a drenagem linfática, o que contribui também para uma menor retenção de líquidos (inchaço) e auxilia a eliminação de toxinas, diz a Dra. Patrícia Mafra.

No caso de emagrecimento, é comum que alguns pacientes sofram com a perda de gordura facial, por isso é importante conciliar a prática com uma boa dieta, equilibrada e saudável, sem radicalismos. “Esse é mais um dos motivos que fala a favor de uma pratica de exercícios na dose certa. Assim, por a pele se tornar mais firme e elástica, ela tem menos chance de flacidez com o emagrecimento. A musculação auxilia tanto a pele quanto a musculatura que está por baixo fazendo a sustentação. Com alimentação balanceada e suplementação oral com os nutracêuticos, colágeno ou os precursores do colágeno como o silício orgânico, é possível evitar a flacidez”, diz a médica. Praticantes de atividade física que já experimentaram redução da firmeza da pele podem ser tratados com procedimentos injetáveis (ácido hialurônico e bioestimuladores) e tecnologias que estimulem o colágeno como ultrassom microfocado, radiofrequência e lasers, segundo a Dra. Patrícia Mafra. “Procure sempre um dermatologista para a indicação mais precisa para cada caso”, finaliza a médica.

FONTE:

*DRA. PATRÍCIA MAFRA: Dermatologista, membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). Graduada em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais (FCM-MG), com estágio em Dermatologia pelo Grupo Santa Casa e acompanhamento do Serviço de Ginecologia e Sexologia do Hospital Mater Dei, Dra. Patrícia Mafra é expert em injetáveis e speaker em eventos nacionais e internacionais, palestrando sobre temas ligados à área de atuação. A dermatologista também foi preceptora de Medicina Estética do Instituto Superior de Medicina (ISMD). https://patriciamafra.com.br/

 

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