Início Geral Tecnologia Quando o Código de Cultura da empresa serve de exemplo para a...

Quando o Código de Cultura da empresa serve de exemplo para a vida

Jasper Perrú, gerente comercial do EIVE, conta como os ensinamentos e valores do Código de Cultura da empresa podem afetar positivamente a vida pessoal dos colaboradores e otimizar os resultados dos negócios.

Jasper Perrú, gerente comercial do EIVE, ERP especializado em e-commerce do Grupo DB1.

Ainda que ofereça imensas oportunidades, o segmento de tecnologia vem se tornando cada vez mais competitivo. Nesse cenário, já não basta apenas acompanhar as tendências do mercado. É preciso inovar e criar processos que ajudem a aumentar a produtividade dos colaboradores. Afinal, a empresa só vai durar gerações se for capaz de criar uma cultura estável e impactar as pessoas que cruzarem o seu caminho.

É esse o caso do Grupo DB1, formado por empresas de tecnologia brasileiras, que tem em seu código de cultura o principal alicerce de suas operações. De acordo com o código de cultura da empresa, é preciso que os colaboradores coloquem toda a sua energia e intensidade para fazer coisas grandiosas, já que os grandes feitos darão às pessoas envolvidas um profundo sentimento de gratidão.

Assim, cada envolvido sentirá orgulho de si mesmo e é isso que dará sentido para a vida. A empresa acredita que o indivíduo jamais separa totalmente seu “eu” profissional do “eu” pessoal, e o código de cultura só funciona com esse equilíbrio. Com mais de 700 pessoas contratadas, se os colaboradores não estiverem alinhados pelo mesmo propósito, seguir em frente em um ambiente positivo torna-se inviável.

Ao criar um código de cultura dinâmico, a empresa busca sempre proteger e melhorar o ambiente de trabalho e a alegria que cada um sente em trabalhar no Grupo DB1.  Para isso, foram estabelecidos sete pilares em torno do conceito de ser luz na vida das pessoas, sejam elas colegas, clientes, fornecedores ou a comunidade como um todo. E não só no trabalho, mas em todo lugar.

Lócus de Controle

E o primeiro desses sete pilares é o Lócus de Controle. Ele estimula os colaboradores a serem movidos por um enorme desejo de fazer as coisas acontecerem, já que são conscientes da sua capacidade e não desperdiçam oportunidades desafiadoras de mostrar seu potencial. Trata-se de encorajar o profissional a ser proativo e não esperar que outras pessoas venham e tomem atitudes por ele.

É um pilar sobre contribuir com tudo que estiver ao seu alcance, tentar incontáveis vezes até atingir seus objetivos e agir como ponte entre os que podem ser a solução. Saber que a responsabilidade pelo sucesso ou fracasso é de todos, e não se justificar quando algo não for bem-sucedido, mas pedir desculpas, além de ter coragem e ser motivado.

Cada pilar possui uma lista de valores que o compõem, e o primeiro valor desse pilar é o empoderamento. E para mostrar que vive esse valor, o colaborador deve chamar para si a liderança da solução, focar no que pode fazer ao invés de queixar-se do que os outros deveriam fazer, acreditar ser capaz de fazer algo, ainda que seja uma coisa pequena, e ir lá e fazer. É ter coragem de fazer o que precisa ser feito, mesmo que os resultados sejam incertos.

Já o segundo valor é a responsabilidade e a autonomia, que engloba ouvir a todos antes de uma tomada de decisão, procurando sempre privilegiar o coletivo. É dar autonomia para que as pessoas se organizem e façam o que for preciso para cumprirem suas missões. É se responsabilizar pelo todo, e não somente pela sua parte. É saber que todo o time é responsável pelo sucesso ou fracasso, independentemente do papel de cada um. É celebrar o sucesso independentemente do tamanho da colaboração de cada um.

E o último dos valores, mas não menos importante, é o comprometimento. É contribuir com tudo que puder para que os objetivos sejam atingidos, é estipular e cumprir prazos, é se responsabilizar pelo todo e fazer a sua parte muito bem-feita, é se responsabilizar pelos fracassos e celebrar o sucesso, independentemente do tamanho da nossa contribuição.

Empoderado pela DB1

E é claro que o profissional que entende e aplica esses princípios acaba percebendo uma incrível evolução não só na carreira, mas também dentro do Grupo DB1 e na vida. É o caso do Jasper Perrú, gerente comercial do EIVE, ERP especializado em e-commerce do Grupo DB1, que está  há 15 anos na empresa e começou como suporte.

O profissional já havia feito faculdade de Análises de Sistemas antes de entrar no Grupo DB1, mas percebeu uma oportunidade em gestão de produto e foi se especializar em marketing. Essa decisão, que contou com o investimento da empresa, acabou moldando toda a carreira do executivo, que posteriormente passou do suporte para a implantação antes de iniciar a sua atuação como gerente comercial.

Essa bagagem ajudou a conhecer muito bem a área de negócios e os fundamentos de produto com marketing. Ele conta que logo após entrar na empresa e conseguir dar um suporte, foi chamado para participar de um grande projeto, que acabou sendo o pontapé inicial de todo o know-how que ele possui hoje.

Ele conta que sempre recebeu apoio dos líderes para desenvolver a sua autonomia, inclusive do Ilson Rezende, fundador CEO do Grupo DB1. “Teve um momento em que eu assumi a gerência da unidade e me lembro muito bem dele me chamar e falar exatamente assim: Jasper, eu estou te colocando aqui para você ter a autonomia de tomar decisões ou fazer as coisas. Com a autonomia vem responsabilidade, mas eu estou aqui para te ajudar”.

“Ele me deu autonomia e disse que o máximo que ia acontecer era eu errar, mas que isso ajustaríamos juntos. E isso, falando novamente em empoderamento, me deu um gás muito grande. Eu vejo que evoluí muito depois desse aval que ele me deu. Eu lembro que ele falou que toda autonomia vem com responsabilidade, mas você tem o aval de decidir”, relembra Jasper.

“Todo mundo que trabalha aqui sabe que a gente trabalha muito focado em um tripé de cliente, colaborador e empresa, para que a gente faça as coisas de forma que elas se completem. Eu já participei de várias histórias aqui, falando de responsabilidade, como por exemplo o cliente que ficou pagando um ano a mais a mensalidade e ninguém tinha percebido. Mas ao chegar e falar: ‘olha só, você pagou a mais por conta de um erro e estamos devolvendo o seu dinheiro’, é claro que deixamos o cliente surpreso e feliz”.

“Em outra situação a gente entrou em um voo para o outro lado do Brasil para resolver problemas que nitidamente eram do cliente. Vimos que esse problema também impactava não só o sucesso desse cliente, mas também o nosso. Depois de alertarmos o cliente, ficamos com a sensação de dever cumprido, por termos corrido atrás e feito. E isso é muito legal”.

“E o curioso é que minha vida pessoal se mistura com o Grupo DB1. Praticamente toda minha vida adulta foi aqui e muito dos valores da DB1 conduziram a minha vida, sobretudo as questões de responsabilidade e disciplina. Desde o começo, com a empresa e o Ilson, a gente sempre pensou em ser grande. Uma vez ele me disse e ficou marcado: ‘cara, não existe desafio que resista à nossa disciplina de tentar resolvê-lo’. E eu levo essa lição para minha vida. Muito do que aprendi aqui se reflete na minha vida em todos os aspectos”.

“Cortella fala que ‘vaca não dá leite, a gente tem que tirar’, e eu concordo muito com isso. Acho que todo resultado só vem depois do esforço. Na verdade, é o prêmio do esforço. Você vai contar com ajuda de pessoas? Sim. Você vai contar com recursos do Grupo DB1, de amigos, de líderes? Sim, mas tudo começa quando você começa a agir. Fica até redundante, mas é bem isso mesmo. Você tem que dar o pontapé inicial”, conclui Jasper.

 

SEM COMENTÁRIOS

Sair da versão mobile