Entre os segmentos de franquias mais impactados pela pandemia esteve o de Moda. No entanto, dados da Associação Brasileira do Franchising (ABF) apontam uma recuperação. Para se ter ideia, no segundo trimestre deste ano, foi registrado o terceiro melhor desempenho no que se refere ao faturamento, ficando atrás somente de entretenimento e lazer e hotelaria e turismo, com alta de 178,2% ante o mesmo período de 2020.
Estes bons resultados se devem, além da retomada aos poucos da vida social, ao avanço da vacinação em todo o país e à expansão dos horários de funcionamentos dos shoppings. E com a expansão dos horários, houve também um aumento na frequência, como mostra um estudo da Associação Brasileira de Shopping Center (Abrasce), que aponta que que seis em cada dez consumidores já visitaram algum empreendimento comercial após o início da reabertura. Entre os consumidores de baixa renda, este percentual corresponde a 64%, seguidos pelos de renda média, 58%, e alta 56%.
De acordo com dados da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), de janeiro a setembro deste ano, o chinelo de dedo gerou 52,4% dos embarques do setor em quantidade, apesar de responder por apenas 18,8% da receita da exportação por causa do preço menor comparando a outros modelos. Nada menos que 45 milhões de pares saíram dos portos brasileiros para ganhar o mundo neste ano, fazendo do país um importante player na área. Hoje, o chinelo de dedo responde por mais da metade das vendas internacionais da indústria calçadista nacional.Com informações da Agência de Notícias Brasil-Árabe