Um dos processos internos que mais ganha terreno para as empresas é o sistema de reaproveitamento de resíduos estruturados na planta industrial como caixas de papelão ou paletes de madeira. Esta prática é bem vista até mesmo como uma bandeira ecológica em paralelo com a geração de receita proveniente de origem não comercial:
“É possível gerenciar seus próprios resíduos e utilizar esta atividade como meio de melhorar o clima organizacional, principalmente quando o tema são embalagens de papelão que podem impactar diretamente na geração de receita e benefícios a seus funcionários” explica Renato Pádua, Gerente Comercial da CWBem.
Processo reverso entra em jogo
A gestão de resíduos estruturados faz parte da cadeia de logística reversa, mas, para que esta gestão seja bem feita, é necessário um projeto de mapeamento de todas as etapas: coleta, transporte, segregação, limpeza, armazenamento, reaproveitamento e destinação.
Embalagens oriundos da indústria alimentícia, farmacêutica ou de limpeza, precisam de projeto específico capaz de livrar as embalagens de quaisquer agentes contaminantes e contaminações cruzadas – obedecendo processos controlados que garantam embalagens prontas para outro uso, ou reuso.
A operação precisa contemplar peso, tamanho e formato distintos em cargas de volumes unitários das embalagens com clareza em cada etapa do processo, desde a limpeza até o armazenamento:
“Há diversos caminhos para resolver esta questão das embalagens usadas. As empresas têm esse desafio de reaproveitamento de embalagens e com um projeto personalizado, a partir de estudos profissionais especializados, resulta de maneira eficiente em benefícios não apenas para a empresa, mas também para o meio-ambiente e para a imagem da marca da empresa” completa Renato.