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No Pilar Hospital os cirurgiões utilizam a cirurgia robótica para operar o pâncreas com sucesso

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Cirurgias pancreáticas robóticas com melhores resultados

No Pilar Hospital os cirurgiões utilizam a cirurgia robótica para operar o pâncreas com sucesso
Cirurgia Robótica Hospital Pilar – crédito Rafael Danielewicz

O avanço tecnológico permitiu realizar cirurgias com mais precisão, maior facilidade e menos complicações por meio das técnicas minimamente invasivas, principalmente, com a cirurgia robótica. Em alguns casos, como nas cirurgias do pâncreas, onde há grande complexidade envolvida, poucos centros de saúde oferecem este recurso de forma eficiente.

Dr. Bruno Azevedo, cirurgião oncológico do Pilar Hospital, explica que a cirurgia minimamente invasiva tornou-se a técnica padrão na grande maioria das modalidades cirúrgicas, incluindo a oncologia. “No entanto, há algumas desvantagens na cirurgia laparoscópica, como as imagens bidimensionais, os movimentos mais limitados dos instrumentos  e a longa curva de aprendizado dos cirurgiões, que dificultam a sua ampla adoção na rotina em cirurgias de alta complexidade. Portanto, contar com tecnologia de última geração, como a cirurgia robô-assistida, é primordial para melhorar os resultados para os pacientes”, avalia.

Segundo o especialista, a cirurgia do pâncreas envolve grande complexidade técnica, em virtude da localização do órgão, do tempo cirúrgico longo, da quantidade de procedimentos sequenciais necessários, da proximidade com estruturas nobres, e das complicações potencialmente graves. “O sistema robótico pode ser utilizado em todos os tipos de doenças pancreáticas, incluindo adenocarcinoma pancreático, tumores neuroendócrinos, tumores císticos, massas benignas e pancreatite crônica”, explica.

No Pilar Hospital os cirurgiões utilizam a cirurgia robótica para operar o pâncreas com sucesso, além disso, realizam também a cirurgia de whipple, que é a maior cirurgia oncológica do aparelho digestivo, abordando estômago, duodeno, via biliar e pâncreas, na auxílio da robótica. “Significa que mais pacientes, incluindo os que apresentam câncer de pâncreas, podem ser submetidos a operações menos traumáticas, com recuperação mais precoce e, inclusive, que possam receber tratamentos adicionais mais rapidamente”, destaca.

Durante a cirurgia robótica o cirurgião se senta em um console computadorizado e manipula os instrumentais cirúrgicos, incluindo uma pequena câmera 3D, que são fixados aos braços do robô e inseridos no paciente por meio de pequenas incisões.

No final de 2020, o Pilar recebeu um dos mais tradicionais sistemas de cirurgia robótica do mundo: o robô Da Vinci. Trata-se da tecnologia mais testada, com maior número de estudos científicos publicados, e o mais utilizado nos países de primeiro mundo. O robô é o que há de mais avançado em termos de tecnologia cirúrgica na atualidade. Além de oferecer todos os benefícios da cirurgia minimamente invasiva para o paciente, traz mais conforto para o cirurgião que irá realizar o procedimento com muita precisão e segurança.

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