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PIX já é o quarto meio de pagamento mais aceito no varejo

Estudo da Fundação Dom Cabral (FDC), com o apoio da Brink’s, intitulado “Meios de Pagamentos no Brasil”, apontou o crescimento do uso do PIX, hoje consolidado como o quarto meio de pagamento mais utilizado pelos varejistas, ultrapassando métodos tradicionais, como de boleto bancário e cheque. O estudo foi realizado em todas as regiões do país, com 58,3% da amostragem em cidades do interior e 41,7% nas capitais. A pesquisa ouviu 500 varejistas de variados portes, sendo a maioria dos entrevistados sócios e proprietários de micro e pequenos estabelecimentos.

O dinheiro ainda é a forma de pagamento mais aceita pelos varejistas brasileiros (96%), seguido pelo cartão de crédito e cartão de débito (91,5% e 89,7%, respectivamente). Porém, o PIX já se destaca como a quarta modalidade de pagamento mais aceita pelos varejistas (83,9%), deixando para trás o boleto bancário (45,1%).

O PIX também se destaca quando a pergunta é o meio de pagamento preferido, ocupando a terceira posição, atrás do dinheiro e do cartão de débito, mas à frente do cartão de crédito. Estima-se que 50% dos segmentos do comércio e serviços ainda preferem em 1º lugar o dinheiro como forma de pagamento, destacando a moeda pela sua isenção de taxas (57,5%), seguido pela sua liquidez/prazo para receber (27,5%) e por ser mais prático (23,3%). Os estabelecimentos nordestinos são os que mais gostam de receber em dinheiro (57,3%).

Segundo a pesquisa, os estabelecimentos de grande e médio porte apresentam maior preferência pelo cartão de crédito e débito, que colocam as opções entre as principais de faturamento do comércio no geral: cartão de crédito, com 32,9%; dinheiro, com 31,8%; e cartão de débito, com 25,6%.

Entre os dados levantados, é nítida a crescente representatividade de aceitação das carteiras digitais e aplicativos (54,1%), que são meios de pagamentos citados como usuais nos negócios que possuem o tíquete médio de até R$ 30. As vantagens mais citadas em relação às carteiras digitais são: praticidade (28,2%) e segurança (21,3%).

No estudo, também foi analisado qual é o futuro do dinheiro em um mundo cada vez mais digitalizado, na visão dos comerciantes: 70,4% acreditam numa redução do uso da moeda física, porém, acham que nunca irão deixar de aceit

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