Já parou para calcular o tamanho do problema que apenas um litro de óleo despejado em qualquer terreno pode causar? A rapidez com que o óleo se espalha no território, impermeabilizando tudo que em seu caminho e acabando com as condições essenciais para a vida de plantas, insetos e demais animais que precisam do solo, é absurdamente rápida.
A perda, irreparável para o meio ambiente, traz mais complicações para quem precisa “arrumar” o estrago causado pela imprudência. Vitor Dalcin, Diretor Executivo da Ambiental Santos, alerta que existe tratamento de solo contaminado com óleo, porém o processo (essencial para o meio ambiente) leva tempo e consome muito dinheiro.
– Existem tratamentos por dessorção térmica e com incineração, sendo que o tratamento térmico pode acontecer no local do incidente através de equipamentos móveis, sem a necessidade do transporte dos resíduos:
– O tratamento de solo contaminado com óleo por dessorção térmica, ou seja, aplicando mudanças de temperatura para separar os elementos químicos do óleo do solo afetado, é indicado quando o material a ser tratado pode ser reaterrado no próprio local.
– Quando a contaminação é severa, a incineração é a mais indicada pela necessidade de temperaturas extremamente elevadas para reduzir a concentração dos contaminantes.
Evitar a contaminação é a melhor solução
Vitor explica que todos os procedimentos são caros, demorados na execução e há certa perda de solo que acaba inutilizado – e caso não seja feita a correção, o solo fica inútil para vida silvestre, criação de animais ou agricultura:
“São problemas que podem ser evitados usando o descarte correto do óleo vegetal usado em garrafas pets para reciclagem da maneira correta em empresas sérias. Para quem depende de agricultura, o tempo e recurso perdido somente para tentar arrumar o terreno gera prejuízos” finaliza Vitor.