O retorno às aulas é uma grande oportunidade de começar (ou voltar) a destinar óleo de cozinha usado para reciclagem. Tradicional ponto de coleta de óleo, as escolas sempre foram aliadas da comunidade quando o assunto é cuidar do meio ambiente, recebendo as garrafas pets com óleo usado não apenas dos pais dos alunos, mas também de qualquer pessoa que viva perto de alguma instituição de ensino:
“As escolas têm papel fundamental para ensinar seus alunos que ‘não existe jogar fora’, pois temos apenas um planeta para viver e existem várias atitudes que podemos ter para reduzir, reaproveitar, reciclar, repensar e recusar. Outro ponto que as escolas podem reforçar são as atitudes como cidadão: eu vou cuidar do meio ambiente por que vou ter algum ganho financeiro (como ganhar aquele sabão pirata) ou reciclarei porque essa é a atitude correta?” questiona Vitor Dalcin, Diretor Executivo da Ambiental Santos.
Pandemia prejudicou a coleta nas escolas
Devida a adoção do modelo de ensino à distância durante o pior momento da pandemia de Covid-19, o volume de óleo coletado nas escolas caiu. O que era de se esperar por não ter fluxo de alunos, professores, pais e funcionários administrativos nas dependências educacionais.
A maioria das escolas optou por não fazer a coleta do óleo usado, até mesmo por estarem fisicamente fechadas. Com a volta às aulas, esta atividade pode, por fim, voltar a ganhar força e começar a cumprir mais este papel fundamental do ponto de vista social e ecológico:
“Participando do Programa Óleos do Bem®, com um simples ato de cuidado com o nosso planeta e de amor ao próximo, as escolas incentivam seus alunos a cumprir seu papel como cidadãos facilitando o acesso a pontos de reciclagem e, ao mesmo tempo, podem gerar a doação de recursos financeiros em prol do Hospital Erasto Gaertner, referência brasileira no combate ao câncer” completa Vitor.