Método de ensino maker está sendo um grande aliado na formação pessoal dos alunos

No Dia Mundial da Educação, escolas estão cada vez mais inseridas no contexto “faça você mesmo” como forma de aprendizagem

Método de ensino maker está sendo um grande aliado na formação pessoal dos alunos

O Fórum Mundial de Educação realizado em Dakar, capital do Senegal, no ano de 2000, estabeleceu o dia 28 de abril como o Dia Mundial da Educação. A comemoração é um marco simbólico que representa o compromisso firmado pelos 164 países presentes em difundir as fases do ensino escolar para todos, uma vez que o papel da educação na formação pessoal é fundamental.

“É por meio do aprendizado que se desenvolve empatia, adquire consciência crítica e entende-se o seu lugar no coletivo.  A educação forma cidadãos melhores e capazes de enfrentar as constantes transformações da sociedade”, afirma Regina Crestani, diretora do Colégio João Paulo I Higienópolis.

O mundo escolar está em constantes transformações e adaptações. As aulas online impostas pela pandemia da covid-19 que iniciou em 2020 e o ensino híbrido em que os alunos alternavam entre suas casas e a salas de aula, são provas de que tudo muda e evolui, e que não é diferente quando o assunto é o ensino maker. O método “mãos na massa” tem o objetivo de fazer o aluno como protagonista da sua jornada em busca do aprendizado.

Unindo a teoria e a prática, ele proporciona o conhecimento por meio da experimentação.  O maker se aproxima da educação como forma de gerar interpretações e dinamismo ao que se aprende em sala de aula. “São nos espaços maker que os estudantes desenvolvem suas habilidades, que são mais alinhadas às suas competências e interesses. O ensino maker é um mundo de possibilidades”, comenta Adriana Pegoraro professora do Maker- fundamental Anos Finais do colégio João Paulo I Higienópolis e Praia de Belas (JPHIGI) que implementou o método em 2020.

No Dia Mundial da Educação, Adriana Pegoraro ressalta a importância do ensino prático para o desenvolvimento cognitivo dos estudantes. “Ao tirar do papel toda a teoria vista em sala de aula, os alunos têm a oportunidade de se relacionarem com o ambiente, com as condições presentes e com os possíveis resultados daquela prática. Como agentes do próprio processo de aprendizado, eles absorvem as informações com mais facilidade e profundidade”, diz. Para ela, o papel dos educadores é demonstrar, e trazer para o dia a dia escolar, a diferença que o método “mãos na massa” faz na realidade de cada pessoa envolvida no sistema educacional. “É preciso fazer com que os estudantes sejam ativos e promovam vivências enriquecedoras. Já é comprovado que a experimentação na didática pode assumir diferentes sentidos e servir à diversos propósitos, por isso, o Colégio João Paulo I Higienópolis e Praia de Belas (JPHIGI) está comprometido a explorar todo esse potencial”, finaliza.