quarta-feira, 18 dezembro 2024
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Técnica sem cortes trata problema que atinge até 50% das mulheres

Sangramentos e dores são alguns dos sintomas dos miomas uterinos

Grande parte das mulheres que sofre com miomas uterinos tem medo de precisar retirar o útero (o que significaria não poder ter filhos) para tratar o problema. Os miomas, que segundo a literatura médica atingem 50% da população feminina, são tumores benignos, mas que contraem o útero, causando sangramento, dor pélvica e desconforto para as atividades diárias. Contudo, uma técnica que preserva o útero e é minimamente invasiva tem sido usada com 95% de sucesso nos últimos 20 anos. Trata-se da embolização de mioma, que traz esperança para as mulheres que desejam ser mães e ter uma vida normal.

“Dezenove por cento das mulheres que desenvolvem miomas uterinos podem ter sintomas incapacitantes e há casos em que a paciente precisa usar fralda geriátrica para conter o sangramento ginecológico”, conta o Dr. Alexander Ramajo Corvello, radiologista intervencionista e chefe do Serviço de Radiologia Intervencionista do Hospital São Vicente Curitiba. Ele relata que são comuns queixas de cólicas fortes, vontade de urinar de forma urgente, dor lombar, sensação de pressão no ventre, dores em relações sexuais e ao praticar exercícios físicos e sangramento ginecológico excessivo. “Uma mulher pode ter desde um até dezenas de miomas uterinos. Com a embolização, todos são tratados e dificilmente se desenvolvem novamente após o procedimento. É, geralmente, um tratamento definitivo que consegue preservar a função do útero”, ressalta. Como efeito colateral, o médico afirma que 1% das mulheres acima de 40 anos podem desenvolver menopausa precoce.

Internação e alta

A embolização de útero é realizada por meio de cateterismo com a introdução de um cateter através de um pequeno furo na virilha. A paciente fica internada entre 24 a 48 horas e após a alta já pode voltar às suas atividades normais. “A paciente recebe anestesia e como é minimamente invasivo, não tem pontos, só fazemos um curativo compressivo”, explica o médico, que destaca que apenas para às atividades físicas é preciso aguardar cinco dias.

Sobre o Grupo Hospitalar São Vicente-FUNEF
O Grupo Hospitalar São Vicente-FUNEF, formado pelo Hospital São Vicente Curitiba, fundado em 1939, e pelo Hospital São Vicente CIC, inaugurado em 1973, atende a diversas especialidades, sempre pautado pela qualidade e pelo tratamento humanizado. Referência em transplantes de fígado e rim e nas áreas de Oncologia e Cirurgia, desde 2002 o Grupo é mantido pela Fundação de Estudos das Doenças do Fígado Kotoulas Ribeiro (FUNEF).

O Hospital São Vicente Curitiba é um hospital geral de alta complexidade. Em uma estrutura moderna, conta com pronto-atendimento, centros médico, cirúrgico e de exames, UTI, unidades de internação e centro de especialidades. Possui o selo de certificação intermediária de transplantes hepático e renal da Central Estadual de Transplantes do Paraná e seu programa de Residência Médica é credenciado pelo Ministério da Educação (MEC) nas especialidades de Cirurgia Geral, Cirurgia Digestiva, Cancerologia Cirúrgica e Radiologia.

A instituição integra ainda a lista de estabelecimentos de saúde que atendem ao padrão de qualidade exigido pela Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS, órgão regulador vinculado ao Ministério da Saúde. Mais informações no site www.saovicentecuritiba.com.br.

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