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andre L. R. mendes lança 9º álbum solo, “Rimado”

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Crédito: Cintia M.

Músico plural e prolífico, andre L. R. mendes se desdobra em cantor, compositor, multi instrumentista, engenheiro de som e produtor em seu nono disco, “Rimado”. Levando ao pé da letra o sentido de “disco solo”, o artista realizou seu novo trabalho de forma totalmente pessoal e independente, das primeiras letras das composições à finalização das dez faixas que compõem a obra – um atestado da sua experiência, maturidade e versatilidade. “Rimado” chega às principais plataformas acompanhado de um clipe para a faixa “Tão Bom Tão Bom”.

Assista ao clipe “Tão Bom Tão Bom”: 

andre L.R. mendes | Tão Bom Tão Bom | Rimado

Do papel e caneta que iniciaram a jornada de “Rimado” à masterização e desenvolvimento da arte de capa, o músico deixa sua impressão por cada acorde deste novo trabalho. Um artista em constante evolução desde o primeiro álbum de sua carreira solo, ele mostra sintonia com gerações anteriores da MPB, porém com um  olhar atual e dialogando com o melhor da cena experimental ligada à música brasileira. De Guilherme Arantes a Beto Guedes, de Marina Lima a Letrux, andre remete a artistas que desenvolveram vozes para além de seus vocais, com forte personalidade nas letras. Em “Rimado”, o lo-fi vira poesia e o cantor, trovador.

“‘Rimado’ é um disco que preza a poética, entre contos e crônicas em canções. Esteticamente, é dividido em ‘lado A’, com canções românticas e (entre muitas aspas) comerciais, e um ‘lado B’ com músicas mais experimentais”, resume andre.

A primeira metade do trabalho tem o amor como guia. “Beleza Baiana” mostra a força do belo na vida de quem sabe observá-lo. “Amora e o Deus Ateu” é uma lovesong com contornos psicológicos intensos, enquanto “Beatriz” é sobre um encontro que vira história de amor redentora. “Peixe Pequeno” reflete o lado platônico do sentimento e “Tão Bom Tão Bom” é sobre sua intensidade. 

No “lado B”, surge o single “A Vida do Herói”, que narra a saga inspirada no clássico “Dom Quixote”, de Miguel de Cervantes. “De Segunda Mão”, também single, conta a luta do artista por visibilidade, seguida por “Lisboa e Benim”, uma ode à Cidade Baixa de sua Salvador de Bahia natal. “Porco” é a crônica de um chauvinista, no momento da derrocada de seu abuso machista. Por fim, “O Samba do Homem Comum” relata a vida dos “invisíveis” da sociedade, os trabalhadores que movimentam a economia em subempregos, como os “funcionários” de aplicativos.

Com “Rimado”, andre segue construindo uma carreira solo prolífica e atuante. Ao longo de seus últimos oito álbuns, ele desenvolveu uma sonoridade calcada na contação de histórias e nas tradições poéticas e urbanas, onde ritmo e verso ditam a toada de causos e rimas, composições inspiradas desde clássicos literários ao homem comum, sempre unindo a MPB ao folk. 

O músico tem uma longa trajetória desde os anos 90 que conta ainda com um EP, uma coletânea e uma série de singles. Foi integrante da banda Maria Bacana, revelação noventista e que fazia parte do casting do selo Rock It! de Dado Villa-Lobos. Com o fim do grupo, se voltou para se reinventar artisticamente, deixar o rock de lado e abraçar uma musicalidade mais leve e depurada, próxima da MPB com cuidado ao formato canção. Seu último álbum é “O Rei dos Animais”, de 2021.

Toda essa trajetória preparou andre para assumir variadas funções em seu trabalho artístico – por necessidade e habilidade -, criando uma obra profundamente pessoal e levando a um artista ciente das suas capacidades de dialogar com quem ouve. “Rimado” mostra um andre mais maduro, orgulhoso de suas origens e pronto a levar sua música a um outro patamar.

Lista de faixas:

01.Beleza Baiana

02.Amora e o Deus Ateu

03.Beatriz

04.Peixe Pequeno

05.Tão Bom Tão Bom

06.A Vida do Herói 

07.De Segunda Mão

08.Lisboa e Benim 

09.Porco

10.O Samba do Homem Comum

Ficha técnica

Álbum composto, gravado, tocado, cantado, produzido, mixado e masterizado por andre L. R. mendes

Arte da capa por andre L.R. mendes

Foto da capa por Cintia M.

Backing Vocal Feminino em “Amora e o Deus Ateu”, “Beatriz” e “O Samba do Homem Comum” por Cintia M.

Clipe “tão bom tão bom”:

dirigido e editado por andre L.R. mendes

câmera por Cintia M.

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