O biodiesel foi utilizado pela primeira vez no dia 10 de agosto de 1893. Nesta data, a invenção de Rudolf Diesel utilizou óleos vegetais, que constituem matéria-prima importantíssima para a produção de biodiesel, pela primeira vez em um motor à combustão interna. O óleo de amendoim foi usado como base e, desde então, o leque se ampliou a ponto de qualquer tipo de gordura servir como base na produção.
Desde então, o dia 10 de agosto passou a ser o Dia Mundial do Biodiesel, que com o passar do tempo ganhou popularidade para veículos e equipamentos em fábricas e usinas.
Óleo usado na consolidação do biodiesel
A reciclagem de óleo vegetal ganhou ainda mais importância para o setor, aproveitando o mesmo produto das cozinhas para os motores mundo afora: “A prática de reciclar óleos vegetais usados para a criação do biodiesel está cada vez mais difundida, aproveitando o óleo quando não tem mais função nas cozinhas de restaurantes e residenciais. Do ponto de vista ecológico, o que acontece é a destinação de um produto usado, altamente poluente, para uma nova função” explica o diretor da Ambiental Santos, Vitor Dalcin.
Biodiesel realmente tem futuro como combustível a longo prazo?
Segundo a Agência Nacional do Petróleo (ANP), a produção e o consumo de biodiesel no Brasil é umas das maiores do planeta, A produção ultrapassa anualmente 2,4 bilhões de litros e uma capacidade instalada para cerca de cinco bilhões, principalmente utilizando óleo de soja.
Vitor lembra que o uso do biocombustível está aumentando a cada ano graças ao desenvolvimento de novas técnicas que permitem criar o biocombustível com mais eficiência:
“Há também o interesse global por parte dos governos de vários países em buscar uma alternativa sustentável que possa reduzir a poluição nas cidades. O óleo usado sempre foi um grande problema para aterros sanitários, rios, lagos e a própria estrutura urbana, causando danos nas tubulações”.
Consumo cresce
Registros da Statistical Review of Word Energy (BP 2021) mostram que o consumo mundial de biodiesel cresceu 132%, ampliando uma fatia de mercado em países como Indonésia (que lidera o consumo mundial com maior percentual de biodiesel na mistura dos combustíveis), seguido pelos dos Estados Unidos e Brasil.
