Com R$ 900 milhões em investimentos, “Brasil Solar” lança projeto com 38 novas usinas

Apesar da participação da energia solar fotovoltaica na matriz elétrica brasileira ser ainda 8,5%, os sistemas e usinas fotovoltaicas estão em contínua expansão e essa participação deve ser ampliada nos próximos anos devido à confiabilidade e maturidade tecnológica, bem como à competitividade econômica. Uma das maiores associações do setor, a Absolar, prevê que em 2022 a potência instalada de energia solar chegará a 24,9 GW, um crescimento de 91,7% em relação ao fim do ano passado.

Nos últimos anos, os projetos de energia solar vêm ganhando cada vez mais espaço no mundo por apresentar preços cada vez mais competitivos e acessíveis, assim como pela flexibilidade em sua instalação que varia desde pequenos projetos em telhados como também grandes fazendas solares. Tal cenário expansionista se destaca no Brasil, principalmente motivado pelos contínuos períodos de secas e, consequentemente, a redução dos níveis dos reservatórios nos últimos anos impulsionando o aumento das tarifas de energia e à apreensão dos brasileiros. Não é de se espantar que a energia solar é a fonte que mais cresce no país, sacramentando-se como uma importante aliada na redução da conta de luz.

A geração elétrica da usina de energia solar vem dos painéis fotovoltaicos, que convertem a luz do sol diretamente em energia elétrica para ser vendida para a rede ou utilizada para diminuir a conta dos clientes das distribuidoras. Hoje em dia, o acesso à energia solar é muito fácil, seja através de uma instalação no telhado das casas, ou seja, através da adesão aos consórcios de energia (energia solar por assinatura), a energia é gerada usinas e conectada diretamente na distribuidora.

O Brasil ainda possui poucos clientes usufruindo dos benefícios da energia solar, porém o crescimento esperado para os próximos anos é muito grande. Uma das principais vantagens de um projeto solar concentra-se em sua longa vida útil de mais de 25 anos. Mesmo com o custo inicial elevado, o projeto tem o retorno do seu investimento garantido em poucos anos de operação, permitindo ao investidor muitos anos de um fluxo de caixa positivo. Outra razão para que o investimento seja extremamente rentável está nos altos índices de irradiação solar do Brasil, que permitem um ótimo desempenho do sistema em quase todas as regiões do país (à título de curiosidade, a irradiância solar média brasileira é 50% maior que a alemã).

Prevendo essa expansão do setor, a Usinas Brasil Solar realizou reposicionamento no mercado em que já atuava. Apoiada pelos seus sócios com mais de 20 anos de experiência no setor de energia, realizaram a estruturação de Fundo de Investimentos em Participação – Infraestrutura OBB BRASIL SOLAR (FIP-IE OBB Brasil Solar), onde a primeira captação tem a meta de levantar investimentos de cerda de R$ 400 milhões de reais para a implantação de 57 MW de projetos, iniciando as obras no final do 2º semestre de 2022 e entrando em operação em 2023 e 2024. Já na 2ª etapa, há previsão de uma nova rodada de captação em 2023 para viabilizar mais 65 MW de projetos, totalizando a captura de R$ 900 milhões de reais em investimentos. Neste mês de setembro, a BRS terá a entrada dos dois primeiros projetos dentro desse novo ciclo:  O projeto Avelar 1 e Avelar 2, cada um de 1 MW de potência, localizado na área serrana do Rio de Janeiro.

O Marco Legal de Geração Distribuída, aprovado através da Lei 14.300/2022, promoveu a segurança legal para investidores intensificarem a participação no mercado. Todo o conceito da operação visa atrair o público que quer entrar no segmento e nunca teve a confiança para fazê-lo, seja por não ter um parceiro com um respeitável “track record” e conhecimento de mercado ou por falta de informação. A Brasil Solar é a casa para esses investidores.

O primeiro bloco de investimento se divide em usinas localizadas nos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais, regiões estratégicas por conciliarem tarifas de energia atrativas, benefícios fiscais e grande demanda por energia. Em termos de ganho ambiental, os projetos das novas usinas reduzirão em mais de 15 mil toneladas CO2 por ano, o que é equivalente a mais de 55 mil árvores plantadas no mesmo período.

Cada usina da Brasil Solar de 1 MW gera uma média de 1.800 MWh/ano. Considerando o primeiro bloco de projetos (57 MW) a empresa terá uma geração anual de 100.000 MWh, produzido por mais de 115 mil módulos fotovoltaicos. A BRS busca investidores que estejam dispostos a entrar nesse mercado como parceiros de negócios. O grande diferencial da Brasil Solar em relação às demais empresas está na solução verticalizada que a empresa apresenta ao mercado.

A BRS é uma das poucas empresas no setor que consegue ofertar uma solução “one stop shop”. A empresa oferece aos investidores a segurança e o controle de todos os processos de desenvolvimento de projeto fotovoltaico, mitigando assim os principais riscos e dores do mercado. Todas as atividades para viabilização do projeto de uma usina solar serão centralizadas diretamente na Brasil Solar: desenvolvimento de projetos próprios; obtenção das licenças de conexão; operação e manutenção de usinas; fornecimento de todos os equipamentos; logística completa da obra; execução das obras civis e eletromecânicas, montagem dos quadros e infraestrutura elétrica; originação e gestão de clientes de geração distribuída; e estruturação de produtos financeiros.

 

No atual momento, dadas as condições de distribuição do FIP-IE, os investidores precisam ser investidores profissionais, ou seja, possuírem patrimônio mínimo de R$ 10 milhões de reais. No entanto, a partir de janeiro de 2023, o FIP-IE será aberto para investidores qualificados, tendo um ticket mínimo de investimento de R$ 50 mil reais. O objetivo da BRS é abrir ao mercado a oportunidade de participar de um investimento verde, renovável, alinhado com os padrões ESG e com rentabilidade previsível e atrativa.

A flexibilidade do transporte, instalação e facilidade de manutenção permitiu que a energia solar se tornasse a fonte de energia que mais cresceu no Brasil nos últimos anos, se tornando a terceira fonte do Brasil, com perspectiva de ultrapassar a eólica em poucos anos. Neste primeiro momento a atuação da Brasil Solar focará nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e até o Distrito Federal. No entanto, com as constantes mudanças em termos de tarifas e benefícios fiscais, a empresa monitora diariamente potenciais oportunidades em outros estados uma vez comprovado que os projetos solares nessas regiões atingirão os parâmetros de retorno esperados pelos nossos investidores.

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