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Pesquisa recente descobre novos genes ligados ao Alzheimer

Risco da doença é baseado na genética; avanços na área são importantes

 Alzheimer
Descoberta de novos genes ligados ao desenvolvimento do Alzheimer demonstram a importância da continuidade dos estudos sobre a relação genética da doença
Divulgação

Cerca de 1,2 milhão de brasileiros possuem Alzheimer segundo dados do Ministério da Saúde. A doença, que se apresenta como perda de funções cognitivas (memória, orientação, atenção e linguagem) possui curso progressivo e incurável. Sintomas comuns são perda de memória recente, dificuldade para encontrar palavras, desorientação ou até dificuldade mais evidentes como esquecimento dos nomes das pessoas e incapacidade realizar tarefas simples do dia-a-dia.

Sabe-se que o risco da doença é baseado em mecanismos de hereditariedade. Portanto, o estudo genético pode ser uma ferramenta importante na descoberta da incidência da doença. Recentemente, o Instituto de Pesquisa de Demência na Universidade de Cardiff, no Reino Unido, descobriu 42 genes ligados ao desenvolvimento da doença de Alzheimer, mas o único fator de risco genético claramente identificado para a doença é a apolipoproteína E.

A doutora em genética Roberta Dutra, que atua na UniGenne, área especializada em diagnóstico genético molecular da Unimed Laboratório reconhece que estudos sérios como este incentivam a continuidade das pesquisas. “As descobertas recorrentes nos ajudarão a detectar a doença com mais precisão. Esperamos, num futuro próximo, trabalhar em conjunto com médicos para análise de diagnóstico. Hoje, o Alzheimer ainda é desenvolvido de forma muito particular em cada indivíduo”, afirma a especialista.

De acordo com Mauro Scharf, médico-diretor da Unimed Laboratório, os fatores genéticos são bem reconhecidos, mas ainda inconclusivos. “A busca da descoberta de influências genéticas adicionais continua”, destaca.

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