A crise sanitária acelerou o investimento em novas tecnologias; como isso influencia nas empresas
A necessidade de compreender as demandas do mercado tornou-se ainda maior no momento pós-pandemia. Não à toa, a crise que se instalou no mundo desencadeou diversas mudanças, desde a determinação do isolamento social à forma como se trabalha. Com isso, os investimentos na área de tecnologia e inovação, nos mais diversos setores, foram acelerados e até mesmo antecipados. Cabe às organizações e, principalmente, a esfera de riscos e compliance, estarem mais atentas ao impacto que essas tecnologias emergentes podem trazer às empresas.
Companhias que se dedicam a trabalhar na inovação dos processos, implantação de modelos de automação e softwares que facilitam a cadeia produtiva são mais competitivas, impulsionam o crescimento econômico, otimizam os resultados e ganham maior destaque no mercado. Do contrário, as empresas que não acompanham essa evolução tornam-se obsoletas.
O membro do Comitê de Compliance e Riscos do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças do Paraná – IBEF PR e Diretor de Governança, Risco e Compliance na Copel, Vicente Neto, explica que é preciso estar atento às novas tecnologias para ter a capacidade de entender a velocidade e a profundidade das transformações que essas ferramentas proporcionam para conseguir aplicá-las no negócio. “A chave é a capacidade de adaptação e ver as novas tecnologias como uma oportunidade, não como uma ameaça. Além de buscar novos conhecimentos e incentivar que os colaboradores sejam protagonistas nesse processo de inovação”, pontua.
É comum que a inovação e a regulamentação dessas novas ferramentas não caminhem juntos, por isso, o papel do compliance é de extrema importância. O termo vem do inglês “to comply”, que nada mais é do que estar “em conformidade” com as leis, padrões éticos, regulamentos internos e externos da empresa. Dessa forma, segundo Vicente, tecnologias emergentes tendem a auxiliar no aprimoramento do compliance. “Com novos processos de trabalho é preciso ser criterioso para escolher qual medida seguir, evitando que o compliance seja visto como um impasse ou burocracia”, destaca.
Para o membro do Comitê de Compliance e Riscos do IBEF-PR, o blockchain — banco de dados avançado que permite o compartilhamento transparente de informações na rede de uma empresa — é uma das tecnologias que devem estar cada vez mais presentes nas empresas, pois gera economia de tempo e custo. Ele ainda complementa dizendo que a evolução da geração de distribuição de energia e a ampliação da velocidade e cobertura das comunicações também serão transformacionais nos próximos anos.
Sobre o IBEF-PR
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