A economia de escala é baseada na seguinte ideia: se a produção aumentar, o custo de produção de cada item individual será comparativamente mais baixo. A explicação está no fato de que os custos serão menores, aumentando as margens de compra de matérias-primas, tornando mais eficiente o uso de maquinários ou logística disponíveis. Para alcançar este feito, o caminho indicado por Renato Pádua, Gerente Comercial da CWBem, envolve melhorar o processo de produção:
“Os resultados devem, por sua vez, ser melhores quando mudamos esta estrutura. Ao dividir grandes processos em ações menores, simples e repetitivas, é possível aumentar a produção. Basta analisar o exemplo da linha de montagem que, quando começou na época do fordismo, conseguiu esse aumento com um pequeno investimento em insumos”.
Olhar internamente faz diferença
Atualizando estas práticas para nossos dias, apenas reduzir os custos fixos não vai melhorar a capacidade de produção. No contexto da economia de escala, a expansão das operações também é importante:
“Quando uma empresa tiver mais trabalhadores, mais empregos e mais máquinas, o resultado óbvio é um aumento na produção. Se essa expansão for realizada com habilidade, é normal que o número de itens produzidos aumente ou o custo por item diminua, mas cada empresa tem a sua realidade” completa.
Três tipos de economias de escala
Economia de escala constante
Um efeito de escala constante significa um cenário no qual tanto a entrada, quanto a saída, aumentam uniformemente. Na prática, a elasticidade de escala é igual a 1, pois o produto aumenta 1% quando o insumo aumenta 1%. É muito raro encontrar esse tipo de economia de escala.
Economia de escala negativa
Quando a escala é menor que um. O insumo é investido, mas o produto não aumenta tanto quanto necessário, por exemplo, quando há limites naturais de rendimento, como no caso da agricultura – ainda que se aumente a utilização de fertilizantes, o solo sempre acaba atingindo um limite de produção de frutos:
“Esse efeito de escala negativo também pode ocorrer se, por exemplo, uma fazenda ampliar sua capacidade. Porém, os custos de organização empresarial se tornam muito altos devido à burocracia e acaba sendo impossível rentabilizar através do aumento da produção”.
Economia de escala positiva
Quando há um efeito de escala positivo e a elasticidade de escala é maior que um, o resultado é o desejado por qualquer empreendedor: “A saída é maior que o investimento feito na entrada, portanto para alcançar esse efeito é possível fazer uma expansão bem-sucedida do negócio ou também tentar reduzir os custos de produção através de processos de padronização e, quem sabe, melhorar o poder de investimento” completa Renato.
