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Deu match: o que os brasileiros precisam saber sobre a relação entre educação, empreendedorismo e o Vale do Silício?

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Um dos principais motivos do Vale do Silício ser esse hub de inovação é o que chamamos de nova educação (divulgação / Envato).

Chamada de nova educação, o que tem se destacado no Vale do Silício é o uso das tecnologias para criar soluções inovadoras que melhorem cada vez mais a qualidade de vida das pessoas.

A Califórnia possui o maior PIB dos Estados Unidos. Não à toa, lá está localizado o Vale do Silício, um dos principais polos de inovação e tecnologia de todo mundo onde ficam as sedes de empresas como Google, Facebook/Meta, Uber, Apple, Netflix, Microsoft, Tesla, entre tantas outras. 

Um dos principais motivos do Vale do Silício ser esse hub de inovação é o que chamamos de nova educação.  “No Vale do Silício estão as melhores escolas. Eles possuem uma educação completamente diferente da nossa. Aqui, nosso sistema de ensino é linear, burocrático e antiquado, o que limita a criatividade. Por lá, a forma de ensinar é diferente, há uma troca de experiências muito maior entre professores e alunos, o que contribui para o desenvolvimento de novas habilidades”, explica o professor e diretor educacional da Silicon Valley Brasil, José Motta Filho.

No Vale do Silício, a lógica do ensino universitário é invertida. Os professores incentivam os alunos a analisarem tendências do mercado ao invés de começarem por teorias, diferentemente do que acontece no Brasil, onde os alunos são apresentados primeiro as teorias para depois serem encaminhados para a prática. “A educação no Vale do Silício incentiva os alunos a inovarem, empreenderem, usarem toda tecnologia existente a seu favor para criar novas tecnologias e soluções que tragam cada vez mais qualidade de vida às pessoas”, enfatiza o professor Motta.

Nova educação

A nova educação deve ser pensada de forma objetiva para transformar indústrias, empresas, carreiras e vidas de acordo com a biotecnologia, robótica e inteligência artificial, energia e meio ambiente, medicina e neurociência, redes e sistemas de computação e nanotecnologia.

Esse novo método de ensino lecionado no Vale do Silício vai de encontro com os três pilares previstos no relatório Reimaginar juntos os nossos futuros: um novo contrato social para a educação, da Unesco. “O primeiro pilar diz respeito ao professor e defende que ele não precisa falar tudo para ensinar, o segundo é que os professores devem se adaptar ao fazer juntos, ou seja, incentivar provas e trabalhos em grupo, e o terceiro pilar defende que são necessários novos espaços de aprendizagem”, esclarece Motta Junior.

Esses três pilares são tendências para o futuro da educação e com eles é possível trabalhar metodologias e projetos com o objetivo de inspirar e estimular debates entre os docentes e alunos, além de produzirem a partir desse raciocínio sem medo de errar. “Essas inovações já fazem parte do presente e são mudanças que vieram para ficar. É assim que se cria novas soluções, novos produtos, novas tecnologias”, destaca o diretor educacional da Silicon Valley Brasil.

Motta destaca ainda que houve um grande avanço no desenvolvimento de tecnologias educacionais durante a pandemia, principalmente por conta do número de startups que surgiram para atender às novas demandas. “O ensino híbrido está cada vez mais presente no dia a dia das escolas e dos professores. Com isso, é necessário proporcionar experiências integradas e imersivas aos alunos, transformando diversos ambientes para que promovam uma experiência completa, não apenas centralizando o conhecimento nas salas de aula”, garante.

Com o surgimento de tecnologias como NFTs e blockchains, quem produz conteúdo online passa a ter domínio autoral do seu trabalho. “É importante estar por dentro do que vem surgindo pois isso impactará também disseminação desses materiais, proporcionando a criação de novas plataformas para a área educacional e novos formatos de conteúdo, com uma gestão descentralizada que traz aos usuários da internet um controle maior sobre o uso e segurança de dados”, afirmar Motta Junior.

Habilidades socioemocionais

Mesmo no lugar em que se respira tecnologia o tempo todo, com robôs que fazem pizzas e café, veículos que fazem entregas sozinhos e onde a inteligência virtual é uma constante, as pessoas estão no centro de tudo. No Vale do Silício tudo é pensado para criar soluções para as necessidades das pessoas, e as empresas têm o foco no bem-estar de seus colaboradores, pois não querem perder seus talentos para a concorrência.

Para isso, é necessário que habilidades sejam estimuladas, como inovação, criatividade, liderança, tomada de decisão, gestão de tempo, trabalho em equipe, entre outras. “As chamadas Soft Skills podem e devem ser ensinadas nas salas de aula, e este é um grande desafio para educação contemporânea. As metodologias de ensino devem levar em conta o futuro profissional levando em consideração os aspectos emocionais das pessoas, que têm como diferencial a resiliência, que suportam erros, que seguem seus líderes e têm capacidade de negociação. Os seres humanos têm uma sensibilidade que os robôs não têm”, argumenta José Motta Junior. 

Silicon Valley Brasil

Tem interesse em conhecer o Vale do Silício e o que há de novo por lá? A Silicon Valley Brasil realiza imersões totalmente em português para que os participantes não tenham nenhum obstáculo para compreender as palestras e visitas que a empresa realiza. A principal vantagem é que as pessoas conseguem absorver mais informações e conhecimentos.

Além da Califórnia, a empresa realiza imersões para outros polos de inovação pelo mundo. Essas viagens podem ser feitas por grupos fechados de empresas ou para qualquer ser humano do planeta. As próximas viagens previstas são para Portugal, Vale do Silício, Israel, Finlândia/Estônia e Miami.

Para mais informações acesse https://www.siliconvalley.com.br, entre em contato pelo e-mail euvou@siliconvalley.com.br ou pelo WhatsApp por meio dos telefones (41) 99526-8668 / (41) 99237-2016.

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