Sem dúvida, as tarefas de higienização hospitalar em salas de cirurgias possuem muitas particularidades. Este serviço é fundamental para proporcionar bem-estar e segurança para quem frequenta ou trabalha em clínicas, hospitais, laboratórios e outros ambientes da área da saúde – além dos próprios pacientes.
O assunto é levado a sério pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que promoveu diversas campanhas para alertar sobre a importância do controle das infecções hospitalares. A campanha Cirurgias Seguras alerta sobre a prevenção de infecções nas salas de cirurgias e sempre acontece por ocasião do Dia Nacional de Prevenção das Infecções Hospitalares, sempre no dia 15 de maio, e nos últimos anos esta preocupação foi potencializada neste ano:
“Com a redução de casos de covid-19 e, consequentemente, das internações no país, as cirurgias eletivas voltaram a ser realizadas. As demandas represadas desses procedimentos aconteceram, aumentando a responsabilidade de gestores e profissionais da saúde com a questão da agilidade na rotatividade das salas e higienização.” explica Marcelo Lonzetti, diretor da ztrax, empresa líder em tecnologia de monitoramento e representante exclusiva da QUUPPA no Brasil
Tempo é um aliado nas ações de prevenção e controle das infecções cirúrgicas
A higienização diária tem como objetivo reduzir os riscos de infecção. A tarefa é realizada sempre que surgir alguma necessidade e, de fato, cada ambiente hospitalar tem a sua rotina específica.
Para proporcionar conforto, segurança e manter o ambiente higienizado, a limpeza precisa seguir um processo que garanta a efetividade da limpeza e necessita ser feita por profissionais treinados. O serviço de limpeza e higienização de uma sala cirúrgica entre as agendas reduz as chances de infecção e o tempo que é chamado por muitos como SETUP passa a ser um fator de atenção:
01 – Limpeza rápida demais
Com demanda altíssima para conseguir reduzir uma possível fila de espera, pode acontecer do serviço ser realizado rápido demais – com grandes possibilidades de a higienização não ser realizada adequadamente.
02 – Limpeza lenta demais
O oposto tem um fator preocupante também, quanto mais tempo a higienização consumir, maior será o tempo de espera de pacientes, o que pode ser um problema grave quando a cirurgia requer certo grau de urgência. O tempo ocioso em um hospital além de reduzir a receita, atrasa o volume de cirurgias.
“Em ambos os casos, a tecnologia certa pode ajudar a controlar o tempo em um patamar ideal. Acompanhar, em tempo real, o período que os profissionais responsáveis pela higienização ajudam na gestão do fluxo nos centros cirúrgicos:
“Imaginando que um hospital leva em média 10 minutos para a completa higienização de uma sala cirúrgica, utilizando sistemas de localização em tempo real (RTLS) é possível saber se a higienização foi realizada em todo o perímetro e qual o tempo utilizado”.
Se por um ângulo o sistema evita que a limpeza seja mal feita pela pressa, por outro ponto de vista agiliza o giro das salas e demais dependências que receberão os pacientes.
Localização de equipes dentro de centros cirúrgicos
Equipamentos de serviços baseados em localização já fazem parte da rotina dos principais hospitais nos Estados Unidos.
“O controle deste tempo consegue reduzir em até 70% o risco de infecções de equipamentos e centros cirúrgicos” completa Marcelo Lonzetti.