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Futebol Europeu: sonho do jogador de base brasileiro

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Com a Copa do Mundo a paixão do futebol vem à tona. Crianças, jovens e adultos com foco em todos os jogos, entendendo ou não da dinâmica do futebol, todos imbuídos na torcida e no tão esperado Hexacampeonato.

Com o afã dos jogos, vem também a vontade da prática do esporte. São jovens e adultos se encontrando e aquecendo o mercado. Muitos pais incentivam os filhos a prática do futebol com o intuito de vê-los jogando em grandes times, principalmente no exterior. Mas não é tão fácil assim.

Os principais meios para se jogar fora do Brasil são: Peneira, onde os observadores de clubes de diversos países percorrem os jogos e clubes; as escolas de futebol que possuem convênios com clubes internacionais e o tradicional ser observado por olheiros, que costumam observar os campeonatos de base e convidar os jogadores destaques.

O sonho de jogar em times internacionais também é incentivado pela equipe brasileira que está representando o país na Copa do Mundo 2022, onde menos de cinco atletas convocados atuam em clubes do país. O principal fator para essa mudança foi a abertura dos clubes europeus. A queda das fronteiras de trabalho na União Europeia, onde a conta passou a não incluir os jogadores comunitários, abrindo assim mais espaço para atletas de outros países e continentes, colaboram para essa mudança no perfil da equipe.

A DBR Sports que hoje atua com atletas já formados e atuando profissionalmente no futebol, conta que são poucos atletas que conseguem alcançar o sonho de jogar e crescer no futebol internacional. “Nem todo jogador consegue oportunidades fáceis de jogar, a grande maioria foi é fruto de muito trabalho e muitas dificuldades. Hoje a percentagem é muito pequena de atletas que atuam de forma rentável na Europa”, explica Sidnei Cantu, diretor da DBR Sports, grupo investidor que representa atletas, clubes e treinadores.

João Basso – Arquivo Pessoal

É o exemplo do zagueiro João Basso, que aos 18 anos saiu do Paraná Clube em Curitiba para jogar em Portugal. “A adaptação cultural foi tranquila, no entanto, a adaptação junto ao clube foi bem desafiadora”, comenta Basso. “Fiquei muito tempo sem jogar, até que pedi para ser emprestado a outro time para mostrar meu potencial, e mesmo assim joguei muito pouco”, desabafa.

Foram três anos difíceis para o jogador brasileiro representado pela DBR Sports, que só teve a chance de mostrar sua verdadeira vocação em 2019, quando entrou no Arouca FC e aceitou o desafio de reerguer o clube. No domingo, 30 de outubro, Basso foi responsável pelo gol solitário que deu a primeira vitória na história do clube sob os leões – o Sporting.

Hoje, segundo Cantu, Basso tem o contrato renovado com o Arouca FC por mais dois anos. “Temos a expectativa e que ele mantenha o ótimo desempenho que vem tendo nas últimas temporadas para transferirmos para clubes com maior visibilidade no mercado europeu”, complementa.

Atualmente a DBR Sports representa dois atletas em clubes portugueses e três em times brasileiros. Segundo Cantu, a empresa oportuniza novas alternativas profissionais, negociando e acompanhando os contratos junto aos clubes, assessorando o atleta em seu dia a dia, relacionamento de amizade, cumplicidade e confiança de ambas as partes. “O mercado do futebol profissional é agressivo e nem sempre ético, por isso atuamos de forma profissional, transparente, sempre próximo ao atleta, sendo responsáveis por alavancar a carreira dentro do futebol”, finaliza Cantu.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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