A câncer de próstata é o tipo de câncer mais frequente em homens no Brasil
Segundo o Instituto Nacional de Câncer – INCA – o câncer de próstata é o tipo de câncer mais frequente em homens no Brasil, depois do câncer de pele. Embora seja uma doença comum, por medo ou por desconhecimento, muitos homens
preferem não conversar sobre esse assunto. Por isso, o Novembro Azul visa conscientizar a população sobre a importância dos cuidados com a saúde do homem, com foco especial no câncer de próstata, com objetivo de detectar precocemente e permitindo um tratamento adequado para salvar vidas.
O que é o câncer de próstata?
As células são as menores partes do corpo humano. Durante toda a vida, as células se multiplicam, substituindo as mais antigas por novas. Mas, em alguns casos, pode acontecer um crescimento descontrolado de células, formando tumores. “O câncer de próstata, em alguns casos, cresce de forma lenta e não chega a dar sintomas durante a vida e nem a ameaçar a saúde do homem. Em outros casos, pode crescer rapidamente, se espalhar para outros órgãos podendo levar à morte”, explica o cirurgião do Pilar Hospital, em Curitiba, Ari Adamy Junior.
Um dos principais fatores de risco da doença é a idade. No Brasil, a cada dez homens diagnosticados com câncer de próstata, nove têm mais de 55 anos. Além disso, homens cujo pai ou irmão tiveram câncer de próstata, especialmente antes dos 60 anos também tem um maior risco de desenvolver a doença e devem sempre buscar manter os exames em dia.
Principais sintomas
Na fase inicial, o câncer de próstata normalmente não apresenta sintomas, mas quando apresenta, os mais comuns são: dificuldade de urinar; demora em começar e terminar de urinar; sangue na urina; diminuição do jato de urina; necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite, entre outros. Apesar de em alguns casos raros esses sintomas estarem associados aos cânceres de próstata, ocorrem de forma mais frequente devido a doenças benignas da próstata, como, por exemplo, a hiperplasia prostática benigna, que é o aumento benigno da próstata e que afeta mais da metade dos homens com idade superior a 50 anos e ocorre naturalmente com o avançar da idade; ou a prostatite, que é uma inflamação na próstata, geralmente causada por bactérias. “Por isso, na presença de algum desses sintomas, recomenda-se a realização de exames para investigar, definindo a causa e descartar a presença de um câncer de próstata”, completa o cirurgião. Como a maioria dos pacientes não apresenta sintomas em uma fase inicial da doença, a Sociedade Brasileira de Urologia recomenda a realização de avaliação periódica em homens a partir dos 50 anos, ou a partir dos 45 anos naqueles que tenham história familiar de câncer de próstata.
Cirurgia robótica traz mais segurança para os pacientes
Em Curitiba (PR), o Pilar Hospital iniciou sua atuação em cirurgia robótica em outubro de 2020 com a chegada de um dos mais reconhecidos sistemas de cirurgia robótica do mundo: o robô Da Vinci. Essa tecnologia é a mais testada, com maior número de estudos científicos publicados, e a mais utilizada nos países de primeiro mundo, como nos Estados Unidos, e em diversas regiões da Europa e da Ásia. “O robô Da Vinci é o que há de mais avançado em termos de tecnologia para realização de cirurgias na atualidade, oferecendo todos os benefícios da cirurgia minimamente invasiva para o paciente e trazendo até mais conforto para o cirurgião que irá realizar o procedimento”, explica o cirurgião Ari Adamy Jr, coordenador do programa de cirurgia robótica do hospital.
O coordenador comenta que o principal benefício é para os pacientes. “A cirurgia robótica oferece uma melhor visualização do local a ser operado com maior facilidade na realização do procedimento, tendo o potencial de melhorar os resultados, auxiliando também para a diminuição do tempo de internação, bem como menor sangramento. Nosso objetivo é tratar a doença de forma adequada e reabilitar o paciente, para que ele conquiste o ‘máximo de vida normal’, que tinha antes da cirurgia, no menor tempo possível”, analisa.
Os benefícios, segundo a cirurgião, não são só para o sistema de saúde, mas para toda a sociedade, porque se uma pessoa consegue retornar antes às suas atividades habituais, mais rapidamente, ela volta ao seu trabalho e à sua vida cotidiana. “É toda a sociedade que ganha e não apenas o sistema de saúde. Apesar de o sistema também se beneficiar, já que as cirurgias robóticas estão associadas à menores complicações quando comparadas às cirurgias convencionais. Isso resulta em menor custo final e melhores desfechos”, comenta.
Com três unidades, duas em Curitiba e outra em São José dos Pinhais, a CEDIP é um centro de exames e diagnósticos de Imagens, que conta com 31 anos de atuação e está a disposição dos pacientes para a realização de todos os exames necessários.