Terminal portuário da Klabin (PAR-01) entra em operação em Paranaguá

Com capacidade de movimentar um milhão de toneladas de celulose por ano, o novo terminal localizado no Porto de Paranaguá soma uma grande estrutura logística na região em que a Companhia vem investindo nos últimos anos

Terminal portuário da Klabin
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A Klabin, maior produtora e exportadora de papéis para embalagens, e de soluções sustentáveis em embalagens de papel, iniciou, hoje, dia 16 de dezembro, as operações do Terminal Portuário Klabin, o PAR-01. Localizado dentro da área portuária, com a construção de um novo acesso ferroviário, o Terminal marca a retomada da operação com vagões no cais comercial do Porto da região.

O Terminal é parte importante na estratégia de crescimento da Companhia e visa consolidar Paranaguá como seu porto principal, garantindo a sustentabilidade nas exportações da empresa para investimentos futuros. O PAR-01 permite que toda a operação de descarregamento de celulose fibra curta, fibra longa e bobinas de papel e fluff, vindas das Unidades Puma e Monte Alegre, seja feita dentro do Porto de Paranaguá.

A operação visa embarcar a celulose em fardos e bobinas produzidos nas fábricas de Ortigueira e Monte Alegre, com uma expectativa de transportar até 1 milhão de toneladas por ano. O PAR-01 traz, ainda, produtividade e competitividade à Klabin no modal Break Bulk, modalidade de transporte de cargas sem a utilização de contêineres, que transportam grandes volumes, diretamente na parte interna dos navios, permitindo atender nossos clientes com grande escala e excelência operacional. O primeiro navio com a carga do terminal parte ainda em dezembro com destino a Livorno, na Itália, região importante e em que a Klabin tem forte presença com seus produtos.

Os benefícios do PAR-01, no entanto, não param na operação da Klabin. A localização do novo terminal, com conexão ferroviária direta da fábrica de Ortigueira até o PAR-01, permitirá a redução no tráfego de caminhões, que realizavam até 1.200 viagens em dias de embarque, para transportar a carga da Klabin do seu armazém externo, localizado a 5km da área portuária, até os navios. Desta forma, o terminal deverá beneficiar o trânsito da cidade, aumentando a segurança dos cidadãos e a diminuição da emissão de gases do efeito estufa.

O PAR-01 compreende uma área de 27.530 m², arrendada pela Klabin em leilão realizado em agosto de 2019. O contrato de concessão foi assinado no início de 2020, encerrando duas décadas sem novos arrendamentos no Porto de Paranaguá. Apesar de já estar apto para operar, ainda há investimentos a serem concluídos no terminal, como a instalação de placas solares, que produzirão cerca de 270 megawatts hora por ano, tornando a geração de energia do PAR-01 mais sustentável.

 

Passarela

Além do startup do PAR-01, em dezembro também está sendo inaugurada a passarela para pedestres na Avenida Portuária, em Paranaguá, implantada para garantir a segurança dos profissionais no trajeto de acesso ao porto. Sua construção e modelo foram amplamente discutidos em reuniões com todos os sindicatos que representam os trabalhadores portuários e com a APPA. A construção da passarela foi uma das ações priorizadas e aprovadas no EIV (Estudo de Impacto de Vizinhança) à implantação do PAR-01/Terminal Portuário.

Sobre a Klabin

Maior produtora e exportadora de papéis para embalagens e de soluções sustentáveis em embalagens de papel do Brasil, a Klabin desponta como empresa inovadora, única do País a oferecer ao mercado uma solução em celuloses de fibra curta, fibra longa e fluff, além de ser líder nos mercados de embalagens de papelão ondulado e sacos industriais. Fundada em 1899, possui 22 unidades industriais no Brasil e uma na Argentina, responsáveis por uma capacidade produtiva anual de 4,2 milhões de toneladas de celulose de mercado e papéis.

Somente no Paraná, gera mais de 11 mil empregos (diretos e indiretos), em mais de 25 municípios próximos das operações da Companhia, principalmente, na região dos Campos Gerais. A empresa é pioneira na adoção do manejo florestal em forma de mosaico, que consiste na formação de florestas plantadas entremeadas a matas nativas preservadas, formando corredores ecológicos que auxiliam na manutenção da biodiversidade. A área florestal da Companhia no estado compreende o total de 433 mil hectares, sendo 176 mil de mata nativa. A Klabin também mantém um Parque Ecológico, na Fazenda Monte Alegre, em Telêmaco Borba, para fins de pesquisa e conservação, atuando no acolhimento e reabilitação de animais silvestres vítimas de acidentes ou maus-tratos, auxiliando o trabalho de órgãos ambientais. Além de contribuir para a preservação da flora e fauna da região, inclusive de espécies ameaçadas de extinção.

Toda a gestão da empresa está orientada para o Desenvolvimento Sustentável. Na região dos Campos Gerais a Klabin desenvolve boa parte dos seus programas socioambientais, com destaque para o Semeando Educação, “Matas Sociais – Planejando Propriedades Sustentáveis”, Matas Legais, Programa de Resíduos Sólidos, Programa Caiubi, Força Verde Mirim e Protetores Ambientais.

A Klabin integra, desde 2014, o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), da B3, e em 2020 passou a integrar o Índice Dow Jones de Sustentabilidade, com participação em duas carteiras: Índice Mundial e Índice Mercados Emergentes. Também é signatária do Pacto Global da ONU e do Pacto Nacional para Erradicação do Trabalho Escravo, buscando fornecedores e parceiros de negócio que sigam os mesmos valores de ética, transparência e respeito aos princípios de sustentabilidade.

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