Predominância da variante XBB, identificada pela rede na última semana, se relaciona ao aumento dos casos. Taxa de positividade na Região Sul aumentou 28,8% na última semana.
Levantamento realizado pela Dasa, maior rede de saúde integrada do Brasil e da qual o laborarório Frischmann Aisengart faz parte, revela que os índices de positividade para Covid-19 nas mais de 980 unidades da rede mantêm tendência de alta em várias regiões do país. Na média nacional, considerando a semana de 3 a 9 de fevereiro, a taxa de positividade atinge 17,06%, aumento de 39% em comparação com o final do mês passado (semana de 20 a 26 de janeiro).
Na semana de 3 a 9 de fevereiro, o índice de positividade para Covid-19 na Região Sul registrou 17,46%, sendo 28,8% maior do que a taxa da última semana, de 27 de janeiro a 2 de fevereiro. O estado de São Paulo registrou 22,06%, sendo 51,8% maior do que a taxa do final de janeiro (semana de 20 a 26 de janeiro), quando atingia 14,53% – apontando a reversão da tendência de queda observada pela rede no mês passado. No Rio de Janeiro, considerando as mesmas semanas, o aumento é de 43% nas taxas (10,75% no final de janeiro contra 15,38%, na última semana).
A região Nordeste e o Distrito Federal também registram aumentos nas taxas, na comparação entre a semana 3 a 9 de fevereiro e a anterior (27 de janeiro a 2 de fevereiro). Os índices de positividade da última semana foram de 4,11% no Nordeste (117% de aumento na taxa, em comparação com a semana anterior) e 7,29% no Distrito Federal (27,4% de aumento na taxa de positividade), sempre comparando as semanas 3 a 9 de fevereiro com a anterior, de 27 de janeiro a 2 de fevereiro.
Desde a última semana de janeiro, a variante XBB do coronavírus se tornou predominante nas amostras positivas para Covid-19 coletadas nos laboratórios da Dasa nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. A XBB se sobrepõe agora às variantes BQ . 1 e BA . 5, sendo que esta última (em companhia da BA . 4) vinha dominando as amostras sequenciadas pelo Genov, projeto de vigilância genômica do coronavírus mantido pela Dasa, desde junho de 2022.